Mundo

Vestígio de pesticida é encontrado em 63% das uvas em São Paulo

A fruta foi o vegetal com o pior resultado no estudo da Proteste, que analisou também pimentões, alfaces e couves

No caso da uva, das oito amostras analisadas, três continham agrotóxicos  (Wikimedia Commons)

No caso da uva, das oito amostras analisadas, três continham agrotóxicos (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2011 às 17h33.

São Paulo - A maioria das amostras de uva adquiridas em supermercados da capital (63%) contém resíduos de pesticidas, segundo análise finalizada em setembro pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste). Parte das frutas trazia, inclusive, vestígios de substâncias vetadas para esse tipo de cultura. A safra da uva, típica nas ceias de fim de ano, começa neste mês.

A fruta foi o vegetal com o pior resultado no estudo da Proteste, que analisou também pimentões, alfaces e couves. Dos 34 alimentos não orgânicos investigados, 15 continham resíduos, ou 40% do total. No caso da uva, das oito amostras analisadas, três continham agrotóxicos não aprovados para esse tipo de lavoura. Advogada da instituição, Tatiana Viola de Queiroz classificou os resultados como “preocupantes”. Ela lembra que, além da relação com o câncer, o abuso desse tipo de substância tem sido ligado à desregulação do sistema endocrinológico.

O dado vem à tona justamente após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgar estudo indicando a contaminação por agrotóxicos em 27,9% das amostras de hortifrútis investigadas no País. Apenas o Estado de São Paulo não participou da análise nacional. As informações são do Jornal da Tarde.


Acompanhe tudo sobre:AgronegócioAgropecuáriaAlimentaçãoContaminação de alimentosTrigo

Mais de Mundo

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde

Cristina Kirchner perde aposentadoria vitalícia após condenação por corrupção

Justiça de Nova York multa a casa de leilões Sotheby's em R$ 36 milhões por fraude fiscal

Xi Jinping inaugura megaporto de US$ 1,3 bilhão no Peru