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Ventos deslocam navio petroleiro em chamas para águas do Japão

Navio iraniano chegou a águas da Zona Econômica Exclusiva (ZEE) empurrado por fortes ventos

Navio iraniano Sanchi, registrado no Panamá, colidiu com um cargueiro de Hong Kong em 6 de janeiro (Foto/Reuters)

Navio iraniano Sanchi, registrado no Panamá, colidiu com um cargueiro de Hong Kong em 6 de janeiro (Foto/Reuters)

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EFE

Publicado em 12 de janeiro de 2018 às 10h00.

Tóquio - O petroleiro iraniano em chamas acidentado no Mar Oriental da China no começo do mês chegou a águas da Zona Econômica Exclusiva (ZEE) empurrado por fortes ventos, informou a Guarda Costeira do Japão.

O navio acidentado chegou à ZEE japonesa na quarta-feira e um dia depois estava localizado a cerca de 300 quilômetros ao noroeste das ilhas Amami (sudoeste do arquipélago), detalhou a instituição em uma coletiva de imprensa divulgada nesta sexta-feira pelo jornal "Sankei".

A Guarda Costeira japonesa desdobrou um navio-patrulha e um avião para vigiar a situação e possíveis vazamentos de petróleo, e permanece em contato com as autoridades chinesas.

O navio iraniano Sanchi, registrado no Panamá, colidiu com um cargueiro de Hong Kong em 6 de janeiro a 160 milhas (295 quilômetros) ao leste do estuário do rio Yangtsé, emoldurado pela cidade chinesa de Xangai e as províncias de Jiangsu (ao sul) e Zhejiang (ao norte).

O petroleiro transportava 136 mil toneladas de petróleo refinado formado por uma mistura de hidrocarbonetos recuperados durante o processamento do gás natural.

As autoridades chinesas, que realizavam os trabalhos de extinção do incêndio que atingiu o navio e a busca por 31 desaparecidos, mantêm o risco de o petroleiro explodir ou afundar em qualquer momento, uma situação que poderia desencadear uma tragédia meio ambiental.

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