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Venezuelanos enfrentam filas para se despedir de Chávez

Pelo nono dia consecutivo, as filas de seguidores do homem que governou a Venezuela entre 1999 e 2012 não diminuíram e ainda estendem por vários quilômetros

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2013 às 18h25.

Caracas - Milhares de venezuelanos continuam em filas quilométricas esperando para se despedir, nesta quinta-feira, do presidente Hugo Chávez, que morreu no último dia 5.

O velório de Chávez começou no dia seguinte, e amanhã seu corpo será levado da Academia Militar - onde ele se graduou - para um museu em Caracas. Com o prazo se esgotando, muitos simpatizantes do presidente se apressaram para vê-lo.

Pelo nono dia consecutivo, as filas de seguidores do homem que governou a Venezuela entre 1999 e 2012 não diminuíram e ainda estendem por vários quilômetros, o que mantém o esquema de segurança montado pelo governo e a interdição de ruas.

Na Academia, onde Chávez liderou diversos atos militares, permanece o caixão, cercado por integrantes do exército, além de flores e de uma foto do governante na cabeceira, com uma cruz.

Pelo caixão de madeira passam continuamente admiradores, funcionários e amigos de Chávez para se despedir enquanto não se sabe se o corpo do governante venezuelano será embalsamado ou não.

O presidente interino Nicolás Maduro anunciou ontem que vai ser "bastante difícil" que o corpo de Chávez seja embalsamado, porque os preparativos deveriam ter sido iniciados antes.

Não foram divulgadas, no entanto, mudanças na decisão de transferir o corpo para o Museu da Revolução, a primeira parada em sua "viagem" até o mausoléu que abrigará definitivamente seus restos mortais.

Seguidores de Chávez e dirigentes do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) tinham levantado a possibilidade de que ele fosse levado para o Panteão Nacional, onde Simón Bolívar está enterrado.

No entanto, na terça-feira foi adiada a apresentação de uma emenda constitucional na Assembleia Nacional para que os restos de Chávez possam ser levados ao Panteão, para que o governo possa estudar melhor "os mecanismos" para essa mudança.

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