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Venezuela tem 35 mortos em um mês de protestos

Segundo o relatório, o maior número de mortes teve "como consequência as manifestações" registradas na área metropolitana de Caracas, com 18 casos

Protestos: hoje, um dirigente estudantil morreu baleado quando participava de uma assembleia (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Protestos: hoje, um dirigente estudantil morreu baleado quando participava de uma assembleia (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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AFP

Publicado em 4 de maio de 2017 às 21h55.

Os protestos contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, iniciados em 1º de abril, já deixaram 35 mortos e 717 feridos em diversos incidentes, informou nesta quinta-feira o Ministério Público.

Segundo o relatório, o maior número de mortes teve "como consequência as manifestações" registradas na área metropolitana de Caracas, com 18 casos, seguidas por protestos nos estados de Carabobo (6), Lara (5), Mérida (2), Miranda (2), Barinas (1) e Táchira (1).

Entre as vítimas fatais estão quatro adolescentes, um militar da Guarda Nacional Bolivariana e um policial.

Nesta quinta-feira, em mais um dia de protestos, estudantes universitários enfrentaram a polícia com pedras e coquetéis molotov nos arredores da Universidade Central da Venezuela (UCV).

Um dirigente estudantil morreu baleado quando participava de uma assembleia em uma universidade do estado de Anzoátegui (norte), mas a Procuradoria ainda investiga se o crime está relacionado com os protestos.

O relatório do Ministério Público revela ainda 717 feridos durante os protestos, sendo 357 por "fatos relacionados a crimes comuns" e 329 em supostas "violações dos direitos fundamentais".

"Por estes fatos há ainda 152 pessoas privadas de liberdade e 18 ordens de detenção", acrescentou oMinistério Público.

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