Último dia da campanha de Maduro, na Venezuela: Caracas reiterou que "o único objetivo" destas sanções contra membros do alto escalão do governo visa "manchar o processo eleitoral" (Adriana Loureiro/Reuters)
EFE
Publicado em 19 de maio de 2018 às 16h29.
Caracas - O governo da Venezuela repudiou neste sábado as novas sanções econômicas impostas pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos ao segundo principal dirigente chavista, Diodado Cabello, e a sua família, alegando que a medida visa sabotar e manchar as eleições presidenciais que serão amanhã no país sul-americano.
"Não surpreende que às vésperas de um novo processo eleitoral, onde o povo venezuelano irá defender a sua democracia contra as agressões imperiais (...), mais uma vez o regime americano de turno tente sabotar o pleito mediante o uso de medidas ilegais de coerção", disse a Chancelaria venezuelana em comunicado.
O governo do presidente e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, denunciou da maneira "mais contundente e categórica à comunidade internacional este novo ataque por parte do regime supremacista, racista e belicista dos Estados Unidos da América".
Caracas reiterou que "o único objetivo" destas sanções contra três membros do alto escalão do governo visa "manchar o processo eleitoral" para a escolha do próximo chefe de Estado.
Como consequência destas medidas, foram congelados os ativos que estas pessoas tenham sob jurisdição dos EUA, e as empresas americanas estão proibidas de realizar transações financeiras com elas.
Por sua vez, Diosdado Cabello limitou-se a responder sobre as sanções no Twitter, alegando que elas o fazem se sentir "libertado" e mostram que está "no caminho correto".