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Venezuela denunciará EUA, Colômbia e México por "conspiração"

O governo acusa os países de conspirarem para derrubar Maduro e "lograr uma transição" no país

Venezuela: México e Colômbia pertencem ao grupo de 14 países que defende que a OEA intermedeie na crise venezuelana (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Venezuela: México e Colômbia pertencem ao grupo de 14 países que defende que a OEA intermedeie na crise venezuelana (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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EFE

Publicado em 26 de julho de 2017 às 14h56.

Última atualização em 26 de julho de 2017 às 14h57.

Washington - O governo da Venezuela denunciará em "todos os canais diplomáticos" os Estados Unidos, a Colômbia e o México por conspirar para derrubar o presidente Nicolás Maduro e "lograr uma transição" no país.

O anúncio foi feito nessa quarta-feira perante a Organização dos Estados Americanos (OEA) por Sara Lambertini, segunda secretária da missão da Venezuela no organismo, ainda que México e Colômbia já tenham negado que estariam trabalhando com a Agência Central de Inteligência (CIA) americana para tirar Maduro do poder.

A diplomata indicou que o governo venezuelano levará sua denúncia à Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), à União de Nações Sul-Americanas (Unasul), à Associação de Estados do Caribe e ao Movimento dos Países Não Alinhados.

O chanceler venezuelano, Samuel Moncada, acusou nesta segunda-feira o México e a Colômbia ao afirmar que o diretor da CIA, Mike Pompeo, disse na semana passada que estava trabalhando com esses dois países para, segundo o ministro, "derrubar o governo democrático da Venezuela".

Lambertini, que hoje leu na OEA um comunicado do governo venezuelano, expressou que o Executivo "repudia as declarações do diretor da CIA" e "denuncia perante a comunidade internacional as agressões sistemáticas dos EUA contra a Venezuela".

México e Colômbia pertencem ao grupo de 14 países - em que também estão os EUA - que defende que a OEA intermedeie na crise venezuelana.

No comunicado lido pela diplomata venezuelana, o governo de Maduro acusa também os EUA de "financiar à oposição" com o objetivo de "desestabilizar" e rejeita as "medidas coercitivas unilaterais" contra altos cargos do Executivo.

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