Sanções: todos os ativos do governo venezuelano foram bloqueados pelos EUA (Marco Bello/Reuters)
AFP
Publicado em 6 de agosto de 2019 às 12h15.
Última atualização em 6 de agosto de 2019 às 12h17.
O governo venezuelano acusou, nesta terça-feira (6), Washington de praticar "terrorismo econômico" e de buscar uma ruptura no diálogo com a oposição, após novas sanções que congelam todos os seus bens nos Estados Unidos.
O governo de Nicolás Maduro "denuncia perante a comunidade internacional uma nova e séria agressão do governo Trump por meio de ações arbitrárias de terrorismo econômico contra o povo da Venezuela", afirma o Ministério das Relações Exteriores em um comunicado.
O presidente Donald Trump ordenou na segunda-feira o congelamento de todos os ativos do governo venezuelano nos Estados Unidos.
"Decidi que é necessário bloquear as propriedades do governo da Venezuela devido à continuação da usurpação do poder pelo regime ilegítimo de Nicolás Maduro", disse Trump em carta à presidente da Câmara de Representantes, a democrata Nancy Pelosi.
A determinação afeta "todos os bens e interesses de propriedade do governo da Venezuela nos Estados Unidos", ativos que a partir de agora "estarão bloqueados e não poderão ser transferidos, pagos, exportados, retirados ou administrados".
A medida também proíbe transações com as autoridades venezuelanas cujos ativos estejam bloqueados.
Finalmente, veta a concessão ou recepção de "qualquer contribuição ou provisão de fundos, bens ou serviços por ou para o benefício de qualquer pessoa cujas propriedades e interesses estejam bloqueados".