Carga de ajuda humanitária: Plano para transporte não será divulgado por conta de bloqueio de militares (Twitter Embaixada EUA na Colômbia/Reprodução)
EFE
Publicado em 7 de fevereiro de 2019 às 15h51.
Última atualização em 7 de fevereiro de 2019 às 15h52.
Bogotá - A primeira carga de ajuda humanitária internacional para atenuar a crise vivida na Venezuela chegou à cidade colombiana de Cúcuta, na fronteira com esse país, informou nesta quinta-feira a embaixada dos Estados Unidos em Bogotá.
"Primeiros caminhões de ajuda humanitária da Usaid estão na Colômbia, enquanto os Estados Unidos posicionam artigos de assistência destinados à Venezuela. A pedido do presidente interino, Juan Guaidó, trabalhamos para entregá-los o mais rápido possível", escreveu a embaixada no Twitter.
Primeros camiones de ayuda humanitaria de @USAID están en Colombia, mientras #EEUU posiciona artículos de asistencia destinados a #Venezuela. A solicitud del Presidente Interino @jguaido, trabajamos para entregarlos lo antes posible. #EstamosUnidosVE pic.twitter.com/KxjApLI9Oa
— US Embassy Bogota (@USEmbassyBogota) February 7, 2019
A representação diplomática publicou também imagens de duas pessoas ajudando a descarregar as várias caixas com alimentos e remédios na capital do departamento de Norte de Santander. Cúcuta é um dos três pontos de coleta, junto com Brasil e Porto Rico, de ajuda humanitária anunciados por Guaidó no sábado passado.
Colômbia e Estados Unidos foram os primeiros países a reconhecer Guaidó como presidente interino e buscam recuperar a ordem constitucional na Venezuela. Para a entrega, o governo da Colômbia encarregou à União Nacional de Gestão do Risco de Desastres (UNGRD) o seu planejamento, na qual participa também a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid).
Os dois governos mantiveram, porém, em sigilo os detalhes do plano, dificultado pelo bloqueio no lado venezuelano das três pistas da Ponte Internacional Las Tienditas, por onde a ajuda humanitária deve entrar. O governo de Nicolás Maduro colocou no meio da ponte uma .
Diante disso, o chanceler da Colômbia, Carlos Holmes Trujillo, afirmou ontem em Washington que impedir a entrada de ajuda humanitária "é um crime" e que "não tem o perdão de Deus".