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Venezuela acusa EUA de "atentar" contra sua "paz e estabilidade"

O governo dos EUA assegurou que "respeita a decisão dos partidos de oposição venezuelanos" de "rejeitar os termos e as condições" das eleições de abril

Maduro: "Como de costume, o regime americano da vez pretende arrogar-se uma autoridade extraterritorial para definir o futuro dos povos sem que a mesma lhe tenha sido outorgada por ninguém, com o único objeto de justificar suas políticas intervencionistas que tanto prejuízo causaram à humanidade" (Marco Bello/Reuters)

Maduro: "Como de costume, o regime americano da vez pretende arrogar-se uma autoridade extraterritorial para definir o futuro dos povos sem que a mesma lhe tenha sido outorgada por ninguém, com o único objeto de justificar suas políticas intervencionistas que tanto prejuízo causaram à humanidade" (Marco Bello/Reuters)

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EFE

Publicado em 25 de fevereiro de 2018 às 09h18.

Caracas -- O governo da Venezuela acusou os Estados Unidos no último sábado de "atentar contra a paz e estabilidade" do país "ao pretender julgar" o processo de eleições presidenciais do próximo dia 22 de abril, nas quais o presidente Nicolás Maduro tentará a reeleição, enquanto a oposição disse que não participará.

"Como de costume, o regime americano da vez pretende arrogar-se uma autoridade extraterritorial para definir o futuro dos povos sem que a mesma lhe tenha sido outorgada por ninguém, com o único objeto de justificar suas políticas intervencionistas que tanto prejuízo causaram à humanidade", disse a chancelaria venezuelana em comunicado.

O governo dos Estados Unidos assegurou hoje que "respeita a decisão dos partidos de oposição venezuelanos" de "rejeitar os termos e as condições" das eleições presidenciais de abril e não participar do pleito.

Para os EUA, o Conselho Eleitoral venezuelano não conta com garantias de independência.

Por sua parte, o governo da Venezuela considera que os EUA, "no seu afã por conseguir o que seus subordinados internos não obtiveram com o apoio popular através de eleições", pretende "questionar o direito que têm os cidadãos de um país livre, democrático e soberano a definir seu futuro sem ingerências de nenhum tipo e de forma pacífica".

Além disso, a chancelaria afirmou no comunicado que a Venezuela "não se deixará arrebatar a paz" nem cederá a "pressões externas" dos Estados Unidos e seus "subordinados regionais", os quais acusou pela "violência política e ataques" às suas instituições nos últimos anos.

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