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Venezuela acusa 11 países latino-americanos de planos desestabilizadores

Governo venezuelano disse que as nações promovem ações desestabilizadoras e que estão subordinadas "aos planos imperialistas americanos"

Nicolás Maduro: presidente da Venezuela, cujo mandato é questionado por grande parte da comunidade internacional (Palácio Miraflores/Reuters)

Nicolás Maduro: presidente da Venezuela, cujo mandato é questionado por grande parte da comunidade internacional (Palácio Miraflores/Reuters)

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EFE

Publicado em 14 de janeiro de 2019 às 15h00.

Caracas - O Governo venezuelano acusou nesta segunda-feira os Governos de 11 países latino-americanos de supostamente estar por trás de planos desestabilizadores comandados pelos Estados Unidos para pôr fim à revolução bolivariana, no poder desde 1999.

"Continua o avanço de um grupo de governos satélites subordinados aos planos imperialistas americanos, que alimentam o obsessivo objetivo de iniciar uma trama desestabilizadora contra a legítima institucionalidade democrática venezuelana", segundo um comunicado oficial.

O chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, publicou no Twitter este comunicado no qual acusa os Governos de Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai e do Peru de "pretender tomar ilegalmente o poder de determinar a legitimidade das instituições venezuelanas".

"Os Governos concernidos atuam usando suas vozes ao nefasto coro que seu mandante está dirigindo para desencadear situações de instabilidade política interna que justifiquem a intervenção estrangeira", prossegue o comunicado.

O Governo chavista assegura que seguirá "analisando detalhadamente as atitudes hostis destes Governos e saberá tomar decisões que garantam a proteção do Estado e de suas instituições, em defesa da República e da soberania nacional".

A Organização de Estados Americanos (OEA) e a União Europeia (UE) não reconhecem como legítima a Administração de Maduro.

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