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Venda de armas nos EUA alcança novo recorde na "Black Friday"

Um porta-voz do FBI disse que os agentes avaliaram em 185.713 ocasiões os antecedentes penais de possíveis compradores

Armas: no ano passado, quando foi registrado o recorde anterior, 185.345 pessoas aproveitaram a queda de preços desta data para comprar armas de fogo (Ethan Miller/Getty Images/Getty Images)

Armas: no ano passado, quando foi registrado o recorde anterior, 185.345 pessoas aproveitaram a queda de preços desta data para comprar armas de fogo (Ethan Miller/Getty Images/Getty Images)

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EFE

Publicado em 28 de novembro de 2016 às 22h00.

Washington - O FBI calcula que a venda de armas nos Estados Unidos alcançou um novo recorde nas promoções da chamada "Black Friday", por ter aumentado em 0,2% o número de controles de antecedentes penais processados pela agência federal.

Um porta-voz do FBI, Stephen Fischer, disse à Agência Efe que os agentes avaliaram em 185.713 ocasiões os antecedentes penais de possíveis compradores, o que transforma a última sexta-feira no dia com maior venda de fuzis, rifles e pistolas das últimas décadas nos Estados Unidos.

No ano passado, quando foi registrado o recorde anterior, 185.345 pessoas aproveitaram a queda de preços desta data para comprar armas de fogo, além ou em vez de brinquedos e presentes de Natal.

Tanto em 2015 como em 2016 foi superado o recorde de venda de armas de 21 de dezembro de 2012, quando foram revisados os históricos criminais de 177.170 pessoas.

A "Black Friday" dá início às promoções da temporada de compras natalinas, e nos Estados Unidos costuma ser um dos dias do ano no qual mais armas de fogo são adquiridas.

A tendência de compra de armas em massa se manteve este ano, apesar de a venda de fuzis e pistolas ter caído desde que Donald Trump, favorável ao direito de possuir e portar armas, ganhou as eleições presidenciais.

Antes do pleito de 8 de novembro, disparou o número de compras de pistolas e fuzis por medo de que a candidata presidencial democrata, Hillary Clinton, vencesse e restringisse o direito de portar armas, previsto na Segunda Emenda da Constituição dos EUA.

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