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Veja quais são os 7 serial killers mais notórios da história

Criminosos que marcaram a história por seus crimes brutais e padrões psicológicos complexos

Criminosos que marcaram a história por seus crimes brutais e padrões psicológicos complexos (Mongkol Nitirojsakul / EyeEm/Getty Images)

Criminosos que marcaram a história por seus crimes brutais e padrões psicológicos complexos (Mongkol Nitirojsakul / EyeEm/Getty Images)

Publicado em 10 de fevereiro de 2025 às 17h16.

Última atualização em 10 de fevereiro de 2025 às 17h17.

De maneira geral, um serial killer é definido como alguém que comete pelo menos dois assassinatos em ocasiões distintas. Embora o termo "assassinato em série" não seja oficialmente reconhecido em códigos legais, crimes desse tipo frequentemente despertam grande interesse da mídia e do público, especialmente quando envolvem um grande número de vítimas ou métodos particularmente violentos. A seguir, conheça alguns dos assassinos em série mais infames da história, segundo o site Britannia:

Jack, o Estripador

Chamamos o assassino de "Jack, o Estripador", mas sua identidade nunca foi descoberta. Ele atuou no bairro de Whitechapel, em Londres, em 1888, matando cinco mulheres, todas prostitutas, e mutilando seus corpos. As suspeitas indicavam que ele poderia ser um cirurgião, um açougueiro ou alguém com habilidades no uso do bisturi. Além dos assassinatos, o criminoso provocava a população e a polícia enviando cartas detalhando seus atos. Apesar das inúmeras investigações e teorias ao longo dos anos, sua identidade permanece um mistério.

Jeffrey Dahmer

Jeffrey Dahmer começou a matar em 1978, aos 18 anos, e seguiu até 1991, quando um de seus potenciais alvos conseguiu escapar e levar a polícia até seu apartamento em Milwaukee, Wisconsin. Lá, os investigadores encontraram fotos de corpos mutilados e restos humanos espalhados pelo local, além de um barril de ácido usado para dissolver vítimas. Dahmer assassinou 17 pessoas, em sua maioria jovens negros. Ele foi preso duas vezes: a primeira por molestação e a segunda por assassinato. Em 1994, acabou morto por um companheiro de cela.

Harold Shipman

Conhecido como "Dr. Morte", Harold Shipman foi um médico britânico que matou cerca de 250 pacientes ao longo de sua carreira. Entre 1972 e 1998, ele trabalhou em dois consultórios diferentes e seguiu assassinando ininterruptamente. As suspeitas surgiram quando um agente funerário notou o grande número de atestados de cremação assinados por Shipman, além de um padrão incomum: a maioria das vítimas eram idosas que faleciam em casa durante o dia. A polícia falhou na investigação inicial, permitindo que ele continuasse matando. Sua captura só ocorreu quando tentou falsificar um testamento para se tornar herdeiro de uma paciente, levantando suspeitas da filha da vítima. Condenado em 2000, Shipman cometeu suicídio na prisão em 2004.

John Wayne Gacy

John Wayne Gacy era um empreiteiro bem relacionado em sua comunidade, atuava na política e se vestia de palhaço em festas infantis. No entanto, entre 1972 e 1978, sequestrou, torturou e matou pelo menos 33 jovens, enterrando os corpos em um porão sob sua casa. Ele se tornou suspeito quando um garoto de 15 anos desapareceu após ser visto com ele. Familiares de outras vítimas já haviam denunciado Gacy anteriormente, mas apenas com esse caso a polícia passou a investigá-lo seriamente. Com uma ordem de busca, os agentes encontraram os corpos no subsolo de sua residência. Ele foi condenado por múltiplos assassinatos e executado por injeção letal em 1994.

H.H. Holmes

Entre os assassinos mais sinistros da história de Chicago, H.H. Holmes ficou conhecido por transformar um hotel em uma verdadeira armadilha mortal. Antes da Feira Mundial de 1893, ele construiu um edifício de três andares repleto de armadilhas, passagens secretas, portas falsas, salas acolchoadas para isolar sons, escorregadores que levavam vítimas diretamente ao porão e até um crematório. O hotel funcionava como uma casa de horrores onde ele dopava, torturava e assassinava os hóspedes. Holmes confessou mais de 30 homicídios, mas só foi descoberto quando um ex-cúmplice o denunciou por não cumprir um acordo financeiro. Ele foi enforcado em 1896.

Pedro López

Pedro López é um dos assassinos em série mais prolíficos da história, ligado a mais de 300 assassinatos na Colômbia, Equador e Peru. Cerca de um terço das vítimas eram mulheres de comunidades indígenas. Em 1980, a polícia encontrou mais de 50 sepulturas de crianças que ele havia matado. Ele foi condenado por 110 assassinatos no Equador e confessou outros 240 crimes na Colômbia e no Peru. Conhecido como "O Monstro dos Andes", López foi libertado por bom comportamento em 1998, após menos de 20 anos de prisão. Seu paradeiro é desconhecido desde então.

Ted Bundy

Ted Bundy era um dos assassinos mais midiáticos dos Estados Unidos, gostava da atenção que seus crimes recebiam e fazia questão de se expor. Ele atacava jovens universitárias em diversos estados, do noroeste ao sul do país. Foi preso em Colorado por sequestro, mas conseguiu escapar e seguiu matando na Flórida. Sua última prisão gerou grande repercussão, pois Bundy escolheu se defender sozinho no tribunal, tornando seu julgamento um espetáculo televisivo. Ele chegou a dar entrevistas e se vangloriava da fama que adquiriu. Bundy foi executado na cadeira elétrica em 1989.

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