A Exxon ainda não se manifestou sobre vazamento, que são comuns na Nigéria por causa da fraca regilação ambiental e da ação de gangues que roubam petróleo bruto (Karen Bleier/AFP)
Da Redação
Publicado em 17 de novembro de 2012 às 15h44.
Ibeno - O vazamento de petróleo em uma instalação em alto mar da ExxonMobil na região rica em petróleo do Delta do Rio Níger se espalhou por ao menos 30 quilômetros de sua fonte, revestindo as águas utilizadas por pescadores com uma mancha.
Um repórter da Reuters visitando diversas partes do Estado de Akwa Ibom viu uma mancha arco-íris de óleo, que se estende por 20 milhas (32 quilômetros) saindo de um oleoduto que a Exxon havia fechado devido a um vazamento ocorrido uma semana atrás.
Representantes da Exxon não responderam imediatamente a um pedido de comentário. No último domingo, a Exxon disse que havia desligado um duto na costa do Estado de Akwa Ibom após um vazamento cuja causa é desconhecida.
"Este é o pior vazamento nesta comunidade desde que a Exxon iniciou suas operações na área", disse Edet Asuquo, 40 anos, um pescador da comunidade de Mkpanak, enquanto mulheres recolhiam o óleo em baldes.
Em algumas áreas pantanosas, plantas verdes podiam ser vistas saindo da mancha, ainda vivas, mas enegrecidas pelo óleo recém-chegado.
Derramamentos de petróleo são comuns na Nigéria, onde a execução da regulamentação ambiental é frouxa e onde gangues armadas frequentemente causam danos aos oleodutos a fim de roubar petróleo bruto --grandes empresas de petróleo afirmam que os ladrões são responsáveis pela maioria dos derramamentos nas costas.