Mundo

Vazamento de óleo no mar da China pode estar entre 10 maiores

Vazamento preocupa porque óleo é incolor, o que torna sua retirada do mar ainda mais difícil

CHINA: equipes tentam conter explosão de navio que contém óleo condensado  (China's Ministry of Transport/Reuters)

CHINA: equipes tentam conter explosão de navio que contém óleo condensado (China's Ministry of Transport/Reuters)

EH

EXAME Hoje

Publicado em 10 de janeiro de 2018 às 18h28.

Última atualização em 10 de janeiro de 2018 às 18h28.

O fogo provocado pela explosão de um navio petroleiro do Irã, que se chocou com um cargueiro de grãos no mar na China no último domingo, já se estende por quatro dias. Nesta quarta-feira, as equipes de resgate relataram uma nova explosão. Elas receberam a ordem de se afastar dos navios e interromper a tentativa de conter as chamas.

Carregado com cerca de um milhão de barris de óleo condensado, um tipo de petróleo ultra leve, o navio tem trazido enorme preocupação para o governo chinês e para o mundo todo. As equipes de resgate ainda não conseguiram encontrar as vítimas e nem conter o incêndio, que pode durar até um mês, de acordo com o ministério de Pesca e de Oceano da Coreia do Sul. As autoridades também não conseguiram quantificar o óleo que contaminou o mar, mas estima-se um vazamento de cerca de 130.000 toneladas.

Este volume coloca o acidente entre os dez maiores vazamentos da história. O maior de todos, porém, não foi acidental: no fim da Guerra do Golfo, em 1991, forças iraquianas deixaram vazar propositalmente mais de um milhão de toneladas de petróleo no Golfo Pérsico. Abaixo, conheça os maiores vazamentos já registrados e saiba mais detalhes sobre o acidente no mar da China.

[infogram url='https://infogr.am/e40df9f9-be0f-4778-a6f2-41e41c575c93']

Acompanhe tudo sobre:ChinaDesastres naturaisExame HojeIrã - PaísPetróleo

Mais de Mundo

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história

RFK Jr promete reformular FDA e sinaliza confronto com a indústria farmacêutica

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde