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Vaticano planeja campanha de vacinação rápida contra a covid-19

Menor Estado soberano do mundo, o Vaticano abriga cerca de 450 pessoas, incluindo o papa Francisco

Papa Francisco é vulnerável à covid-19 por conta de uma doença. Vaticano, no entanto, não disse se ou quando ele seria vacinado. (Vatican Media/Reuters)

Papa Francisco é vulnerável à covid-19 por conta de uma doença. Vaticano, no entanto, não disse se ou quando ele seria vacinado. (Vatican Media/Reuters)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 3 de janeiro de 2021 às 10h44.

Última atualização em 3 de janeiro de 2021 às 10h47.

A Cidade do Vaticano, menor Estado soberano do mundo, informou neste sábado (2) que espera receber doses suficientes da vacina contra a covid-19 nos próximos dias para imunizar todos os seus trabalhadores e residentes.

O Vaticano abriga cerca de 450 pessoas, incluindo o papa Francisco, enquanto várias centenas de seus funcionários vivem em Roma, que circunda a cidade-estado.

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"É provável que as vacinas cheguem na segunda semana de janeiro em quantidade suficiente para cobrir as necessidades da Santa Sé e do Estado da Cidade do Vaticano", afirmou o comunicado da cidade-estado.

A Santa Sé é o órgão governante da Igreja Católica Romana que opera dentro do território do Vaticano.

O Vaticano disse ter comprado um refrigerador de ultracongelamento para armazenar as doses, sugerindo que usará a vacina desenvolvida pela Pfizer e BioNTech, que deve ser armazenada a cerca de 70 graus Celsius negativos.

A vacinação terá início na segunda quinzena de janeiro, com prioridade para os profissionais de saúde e segurança pública, idosos e funcionários em contato frequente com o público, disse o Vaticano, com injeções administradas de forma voluntária.

O papa Francisco tem 84 anos e parte de um pulmão removido por uma doença quando ele era jovem na Argentina, seu país de origem, o que o tornou potencialmente vulnerável à covid-19. O Vaticano, no entanto, não disse se ou quando ele seria vacinado.

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