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Vaticano nega que papa tenha mantido silêncio na ditadura

Acusações afirmam que papa Francisco tenha se mantido em silêncio frente aos abusos aos direitos humanos cometidos na Argentina


	Papa Francisco em celebração religiosa: críticos o acusam de não ter protegido padres que desafiaram a ditadura
 (AFP)

Papa Francisco em celebração religiosa: críticos o acusam de não ter protegido padres que desafiaram a ditadura (AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2013 às 10h33.

Roma - O Vaticano negou veementemente nesta sexta-feira acusações feitas por alguns críticos na Argentina de que o papa Francisco tenha se mantido em silêncio frente aos abusos sistemáticos aos direitos humanos cometidos durante a ditadura militar no país.

O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse a repórteres que as acusações devem ser "clara e firmemente negadas". Ele acrescentou: "Elas revelam elementos antirreligiosos de esquerda que são usados para atacar a Igreja."

Críticos ao cardeal Jorge Bergoglio, o ex-arcebispo de Buenos Aires que se tornou papa esta semana, o acusam de não ter protegido padres que desafiaram a ditadura durante o regime militar de 1976 a 1983, e que ele pouco se manifestou sobre a cumplicidade da Igreja durante o regime.

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