Mundo

Vaticano garante que Bento XVI não sofre de "doença paralisante"

Irmão do papa emérito assegurou que o seu maior temor é que essa doença acabe afetando-lhe o coração

Bento XVI: "Posso dizer apenas que, no lento diminuir das forças físicas, interiormente vou em peregrinação para Casa" (Getty Images/Getty Images)

Bento XVI: "Posso dizer apenas que, no lento diminuir das forças físicas, interiormente vou em peregrinação para Casa" (Getty Images/Getty Images)

E

EFE

Publicado em 15 de fevereiro de 2018 às 14h19.

Última atualização em 15 de fevereiro de 2018 às 14h25.

Roma - O papa emérito Bento XVI não sofre nenhuma "doença paralisante" que lhe obrigue a estar em uma cadeira de rodas, segundo disse nesta quinta-feira à Agência Efe o escritório de imprensa do Vaticano.

"As supostas notícias de uma doença paralisante ou degenerativa são falsas", destacou o escritório de imprensa.

A notícia sobre o estado de saúde de Bento XVI foi divulgada por seu próprio irmão, Georg Ratzinger, em uma entrevista publicada na revista alemã "Neue Post".

Segundo esta entrevista, o irmão do papa emérito assegura que o seu maior temor é que essa doença acabe afetando-lhe o coração.

O Vaticano também acrescentou que Bento XVI completará em abril 91 anos e que, como ele mesmo revelou em uma recente carta, "sente o peso dos anos, como é normal com sua idade", segundo um comunicado enviado à Efe.

No último dia 7 de fevereiro Bento XVI rompeu seu silêncio e escreveu uma breve carta a um repórter do jornal italiano "Corriere della Sera" na qual afirmou: "Posso dizer apenas que, no lento diminuir das forças físicas, interiormente vou em peregrinação para Casa".

Acompanhe tudo sobre:Bento XVIIgreja CatólicaPapasVaticano

Mais de Mundo

Prefeita de Los Angeles demite chefe dos bombeiros por gestão de incêndios

Juiz adia julgamento de prefeito de Nova York por corrupção, mas rejeita arquivar o caso

Homem é gravemente ferido após ser atacado no memorial do Holocausto em Berlim

Procuradoria rejeita denúncia de Evo Morales sobre suposto 'atentado' na Bolívia