Mundo

Vaticano enfatiza ajuda privada a doenças neurodegenerativas

A conferência, organizada pelo Conselho Pontifical para a Pastoral da Saúde, se realiza no Vaticano entre quinta-feira e sábado


	Papa Francisco: o papa, segundo seu "ministro da Saúde" Zygmunt Zimowski, contribuiu "com suas palavras e testemunho com as pessoas idosas"
 (Tony Gentile/Reuters)

Papa Francisco: o papa, segundo seu "ministro da Saúde" Zygmunt Zimowski, contribuiu "com suas palavras e testemunho com as pessoas idosas" (Tony Gentile/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2013 às 19h20.

O Vaticano anunciou nesta terça-feira a organização de um congresso iminente sobre as doenças neurodegenerativas, insistindo na mobilização dos atores privados - associações, igrejas - para acompanhar milhões de pessoas idosas afetadas por estas enfermidades.

A conferência, organizada pelo Conselho Pontifical para a Pastoral da Saúde, se realiza no Vaticano entre quinta-feira e sábado. No sábado, os participantes serão recebidos, juntamente com doentes, pelo papa Francisco.

Segundo estimativas pulicadas nesta terça-feira pelo Vaticano, mais de 50% das formas de demência senil são casos de Alzheimer.

"A escolha de dedicar esta conferência a estas patologias nasce da constatação do crescimento exponencial do número de pessoas idosas doentes. As pessoas afetadas são 36,5 milhões, com mais de 7,7 milhões de novos casos a cada ano e um novo caso a cada quatro segundos", explicou o monsenhor Jean-Marie Mupendawatu, secretário deste Conselho Pontifical em uma coletiva de imprensa.

Segundo as mesmas estimativas, em 2030, os doentes poderão superar os 65 milhões.

O papa Francisco, segundo seu "ministro da Saúde" Zygmunt Zimowski, contribuiu "com suas palavras e testemunho com as pessoas idosas", para "renovar e reforçar" o impulso para organizar esta conferência, que deseja uma participação particularmente elevadas.

A presença de 700 cientistas, médicos, religiosos e voluntários procedentes de 57 países é uma garantia da "pluralidade" das abordagens, afirmaram os organizadores.

O Vaticano quer enfatizar o apoio àqueles que não são "considerados economicamente produtivos", prevenindo contra o risco de um recurso crescente à eutanásia, em face dos custos que representam estes encargos que os Estados não podem suportar sozinhos.

Acompanhe tudo sobre:DoençasPaíses ricosPapa FranciscoPapasVaticano

Mais de Mundo

Justiça da Bolívia retira Evo Morales da chefia do partido governista após quase 3 décadas

Aerolineas Argentinas fecha acordo com sindicatos após meses de conflito

Agricultores franceses jogam esterco em prédio em ação contra acordo com Mercosul

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA