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Varíola do macaco: Argentina confirma primeiro caso na América Latina

Segundo a imprensa argentina, trata-se de um homem de 40 anos que voltou da Espanha

Varíola de macaco: Europa segue sendo a região mais afetada pelo vírus com 85% (Jakub Porzycki/NurPhoto/Getty Images)

Varíola de macaco: Europa segue sendo a região mais afetada pelo vírus com 85% (Jakub Porzycki/NurPhoto/Getty Images)

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AFP

Publicado em 27 de maio de 2022 às 14h08.

Última atualização em 27 de maio de 2022 às 14h12.

As autoridades de saúde argentinas confirmaram, nesta sexta-feira, 27, o primeiro caso de varíola do macaco registrado na América Latina.

"O resultado da amostra de PCR colhida pelo Instituto Malbrán do primeiro caso suspeito de varíola do macaco foi positivo", informou um comunicado do Ministério da Saúde, acrescentando que "o sequenciamento mostrou uma alta porcentagem de homologia com sequências do clado da África Ocidental".

Segundo a imprensa argentina, trata-se de um homem de 40 anos que voltou da Espanha.

O paciente está "em boas condições, em tratamento sintomático", enquanto seus contatos próximos estão sob controle clínico e epidemiológico e sem apresentar sintomas, disse o relatório.

LEIA TAMBÉM: O que é varíola do macaco? Saiba qual a gravidade e tratamento da doença

O Ministério da Saúde também notificou o surgimento de outro caso suspeito de um residente na Espanha que está visitando a província de Buenos Aires e não tem ligação com o paciente anterior.

"A pessoa apresenta lesões ulcerativas sem outros sintomas associados, chegou ao país em 25 de maio e iniciou os sintomas em 26 de maio. O doente encontra-se em bom estado geral, isolado e recebe tratamento sintomático", diz o relatório.

A varíola do macaco é uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido aos seres humanos por animais infectados.

A transmissão de pessoa para pessoa é possível, mas rara.

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A doença foi identificada pela primeira vez em humanos em 1970 na República Democrática do Congo e atualmente é considerada endêmica em uma dúzia de países africanos.

Sua aparição em países não endêmicos é o que preocupa os especialistas. Até agora, os casos confirmados em áreas não endêmicas são geralmente leves e nenhuma morte foi relatada.

(AFP)

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