Redação Exame
Publicado em 24 de maio de 2024 às 15h11.
A variante FLiRT do coronavírus é a que tem sido dominante entre as que circulam este ano globalmente, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.
O apelido FLiRT é um acrônimo para os locais das mutações que as variantes compartilham na proteína spike do vírus. Uma delas, chamada KP.2, se tornou a variante que mais circula nos Estados Unidos no último mês, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.
Ouvido pela Reuters, o Dr. Aaron Glatt, chefe de doenças infecciosas do Hospital Mount Sinai South Nassau, Nova York, e porta-voz da Sociedade de Doenças Infecciosas da América, disse que não viu evidências de um aumento na doença ou hospitalizações.
Os dados do CDC sugerem que as hospitalizações relacionadas à covid têm tendência de queda nas últimas semanas e o número de pacientes nos departamentos de emergência que testaram positivo para a doença tem estado praticamente estável no último mês. Os dados sugerem que as taxas de covid também estão caindo ano a ano. A taxa de hospitalizações por covid é menos da metade do que um ano antes.
Desde 2022, autoridades de saúde pediram aos fabricantes de vacinas que projetassem novas versões das vacinas para melhor responder às variantes em circulação. No mês passado, a membros do bloco europeu disseram que os fabricantes de vacinas deveriam ter como alvo a variante JN.1. Especialistas nos EUA se reunirão para discutir uma nova vacina em 5 de junho, depois de terem adiado a reunião de 16 de maio para ter mais tempo para "obter dados de vigilância e outras informações".
Os fabricantes de vacinas baseadas na tecnologia de RNA mensageiro (mRNA) - como da Pfizer e Moderna (que chegou ao Brasil neste mês) - dizem que estão esperando a reunião de 5 de junho antes de definir a nova fórmula de suas próximas vacinas.