Mundo

Vandalismo no memorial do Holocausto em Jerusalém

Entre os grafites há frases como "Se Hitler não tivesse existido os sionistas o teriam inventado"

O memorial de Yad Vashem, em Jerusalém, é está dedicado à memória dos seis milhões de judeus vítimas do genocídio nazista durante a II Guerra Mundial (©AFP/Arquivo / Menahem Kahana)

O memorial de Yad Vashem, em Jerusalém, é está dedicado à memória dos seis milhões de judeus vítimas do genocídio nazista durante a II Guerra Mundial (©AFP/Arquivo / Menahem Kahana)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2012 às 13h14.

Jerusalém - Frases pró-nazistas e antissionistas foram pichadas nesta segunda-feira dentro do Yad Vashem, o memorial do Holocausto em Jerusalém.

A polícia israelense abriu uma investigação e considera todas as pistas, segundo o porta-voz Micky Rosenfeld.

Mas a direção do estabelecimento informou que o ato pode ter sido cometido por extremistas judeus ultraortodoxos antissionistas, um grupo minoritário mas ativo em alguns bairros religiosos da cidade.

Esta minoria radical formada por centenas de famílias considera que o Holocausto é usado para justificar a criação do Estado de Israel, o que os extremistas rejeitam. Segundo o grupo, a criação de um Estado judeu na Palestina só será possível após a chegada do Messias.

Entre os grafites há frases como "Se Hitler não tivesse existido os sionistas o teriam inventado" e "Obrigado Hitler por esta maravilhosa Shoah (Holocausto), é apenas graças a vocês que conseguimos um Estado da ONU", em referência à criação do Estado de Israel em 1948, após a II Guerra Mundial.

O memorial de Yad Vashem, em Jerusalém, é está dedicado à memória dos seis milhões de judeus vítimas do genocídio nazista durante a II Guerra Mundial.

Acompanhe tudo sobre:IsraelJudeusPolítica no BrasilProtestos

Mais de Mundo

“Quero mais bebês nos Estados Unidos”, diz vice-presidente Vance em marcha anti-aborto

Sheinbaum agradece Lula por solidariedade a mexicanos que vivem nos EUA

Putin quer se reunir com Trump e discutir todas as questões de interesse de Rússia e EUA

Macron pede à América Latina que coopere com França e UE por um ‘mundo mais justo’