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Vala com corpos com sinais de torturas é encontrada em Bagdá

A polícia iraquiana localizou treze corpos não identificados com sinais de torturas e marcas de bala em áreas do sul e do norte de Bagdá


	Policial em Bagdá: corpos foram colocados à disposição dos médicos legistas para identificação
 (Marwan Nnaamani/AFP/AFP)

Policial em Bagdá: corpos foram colocados à disposição dos médicos legistas para identificação (Marwan Nnaamani/AFP/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 09h26.

Bagdá - A polícia iraquiana localizou nesta quarta-feira treze corpos não identificados com sinais de torturas e marcas de bala em áreas do sul e do norte de Bagdá, informaram à Agência Efe fontes de segurança.

Oito corpos foram encontrados em Arab Jabr -região de maioria sunita no sul da capital -, explicaram as fontes, que não puderam precisar quando as vítimas foram assassinadas.

As autoridades acharam também cinco corpos sem vida e com sinais de violência e marcas de tiros na zona de predomínio xiita de Shaala, no noroeste de Bagdá.

Os corpos foram colocados à disposição dos médicos legistas para identificação.

Desde a queda do regime do falecido ditador iraquiano Saddam Hussein, em abril de 2003, centenas de valas comuns foram descobertas ao longo do país, muitas delas com corpos de vítimas por da violência sectária.

Embora a descoberta de valas comuns não seja mais tão frequente, a violência continua aumentando no país, onde hoje uma onda de atentados causou pelo menos 14 mortos e 23 feridos.

Dois dos atentados tiveram como alvo delegacias da província de Al-Anbar e outro foi realizado contra as forças de segurança curdas, chamadas "peshmerga".

Neste episódio, um "peshmerga" morreu e nove ficaram feridos em um atentado com carro-bomba contra um posto de controle na cidade de Jebara, uma zona disputada entre as autoridades da região autônoma do Curdistão e o governo central.

A violência sectária e o terrorismo aumentaram no Iraque nos últimos meses, com frequentes ataques contra as forças de segurança e a comunidade xiita.

Segundo dados da missão da ONU no Iraque (Unami) e o governo iraquiano, cerca de mil de pessoas perderam a vida em atos violentos em outubro, um dos meses mais sangrentos dos últimos cinco anos.

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