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Vacina contra chikungunya da Valneva tem resultados iniciais positivos

A vacina candidata "também se mostrou altamente imunogênica, mesmo em participantes de idade avançada" e foi, "em geral, bem tolerada", disse a empresa

Dengue: mosquito Aedes aegypti (Joao Paulo Burini/Getty Images)

Dengue: mosquito Aedes aegypti (Joao Paulo Burini/Getty Images)

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AFP

Publicado em 5 de agosto de 2021 às 09h57.

O laboratório franco-austríaco Valneva anunciou nesta quinta-feira (5) "resultados iniciais positivos" de sua vacina contra a chikungunya, atualmente em fase III de testes.

Testada em 4.115 adultos nos Estados Unidos, a vacina gerou "anticorpos neutralizantes em 98,5% dos participantes 28 dias após uma única injeção", informou a Valneva em um comunicado.

Este número está muito acima do limite de 70% para este imunizante, acordado com o órgão regulador americano, a FDA, "para ser usado em uma solicitação de autorização de comercialização".

A vacina candidata "também se mostrou altamente imunogênica, mesmo em participantes de idade avançada" e foi, "em geral, bem tolerada", disse a empresa.

"Esses primeiros resultados de um ensaio de fase III (a última antes da comercialização) para uma vacina contra chikungunya significam que estamos um passo mais perto de abordar esta importante, crescente e não atendida ameaça à saúde pública", afirmou o diretor médico da Valneva, Juan Carlos Jaramillo, citado no comunicado à imprensa.

Os resultados definitivos são esperados para os próximos seis meses, visando a colocar o produto no mercado "o mais rápido possível".

Além de uma vacina contra o chikungunya, um vírus transmitido por mosquitos, a Valneva também está desenvolvendo um imunizante contra a covid-19, atualmente na fase III de testes clínicos.

Além disso, seu soro contra a doença de Lyme se encontra na fase II de testes clínicos em humanos, a etapa intermediária para garantir sua eficácia.

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