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Uso da força não resolverá crise na Ucrânia, diz ONU

"A UE, os EUA e a maioria dos países ocidentais discutem com seriedade entre eles a maneira de proceder ante o envolvimento russo na Ucrânia", disse Ban Ki-moon


	Separatistas pró-Rússia: "diálogo político para uma solução política é o caminho mais seguro", completou Ban
 (Maxim Shemetov/Reuters)

Separatistas pró-Rússia: "diálogo político para uma solução política é o caminho mais seguro", completou Ban (Maxim Shemetov/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2014 às 07h45.

A crise <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/ucrania">ucraniana</a></strong> não tem solução militar, afirmou o secretário-geral da <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/onu">ONU</a></strong>, Ban Ki-moon, que também advertiu os países ocidentais contra os perigos de uma escalada armada quando a Otan pretende reforçar a presença no leste da Europa.</p>

"A União Europeia, os americanos e a maioria dos países ocidentais discutem com grande seriedade entre eles a maneira de proceder ante o envolvimento russo na Ucrânia", disse Ban Ki-moon durante uma visita a Nova Zelândia.

"Devem entender que não existe solução militar. Um diálogo político para uma solução política é o caminho mais seguro", completou Ban, que criticou uma "situação caótica e perigosa com consequências regionais e mundiais".

O alerta do secretário-geral da ONU foi direcionado aos 28 chefes de Estado e de Governo da Otan, que devem adotar em uma reunião na quinta-feira e sexta-feira um plano de ação (Readiness action plan, RAP) para responder às atitudes da Rússia na crise ucraniana, considerada uma ameaça pelos aliados que compartilham a fronteira com este país (Estados bálticos, Polônia, Romênia, Bulgária).

Milhares de soldados, apoiados por forças especiais, terão capacidade de deslocamento em poucos dias, afirmou na segunda-feira o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen.

Kiev e os ocidentais acusam a Rússia - com base em imagens de satélites - de enviar tropas ao leste da Ucrânia (mais de mil soldados segundo a Otan, 1.600 segundo Kiev). Moscou nega as acusações.

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