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Uruguai fará censo populacional em setembro

Entre as novas perguntas foram incluídas a ascendência étnico-racial do recenseado e uma quantificação detalhada de possíveis incapacidades físicas

As consultas à população foram modernizadas, por sugestão das Nações Unidas, e para obter dados considerados importantes no momento de desenhar políticas públicas do país (Matt Rubens/Wikimedia Commons)

As consultas à população foram modernizadas, por sugestão das Nações Unidas, e para obter dados considerados importantes no momento de desenhar políticas públicas do país (Matt Rubens/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2011 às 15h05.

Montevidéu - As autoridades uruguaias farão no mês de setembro um censo populacional com o apoio das Nações Unidas e do Brasil e o processo terá novidades com relação à última consulta popular, feita em 1996, informaram neste domingo fontes oficiais.

Entre as mudanças a forma de captação das informações, que será feita por meio de agendas eletrônicas emprestadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e registrados em computadores pessoais do Instituto Ceibal de educação do Uruguai.

As novas tecnologias substituem os formulários de papel utilizados no último censo, destacou o diretor da unidade do Instituto Nacional de Estatística (INE), José Maria Calvo, em declarações neste domingo pelo jornal "El Observador".

As consultas à população foram modernizadas, por sugestão das Nações Unidas, e para obter dados considerados importantes no momento de desenhar políticas públicas.

Entre as novas perguntas foram incluídas a ascendência étnico-racial do recenseado e uma quantificação detalhada de possíveis incapacidades físicas, acrescentou.

Outro objetivo é quantificar, por exemplo, o número de moradores de rua. O censo será feito durante todo o mês de setembro e não em apenas um dia como era feito.

Dessa maneira, os censos terão maior prazo para obter dados e a população maior facilidade para atendê-los, destacou Calvo.

A estimativa é de recensear 1,1 milhão de casas em todo o país. Os recenseadores, 7,5 mil ao todo, em sua maioria estudantes, foram contratados e receberam US$ 630.

Essa é outra novidade porque nos censos anteriores os encarregados por obter as informações eram funcionários públicos que não recebiam pagamento, mas dias de férias em troca da tarefa. 

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