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Uruguai considera 'inadmissível' ausência de Cuba na Cúpula

Cuba não participará da próxima Cúpula das Américas, que será realizada na cidade colombiana de Cartagena de Indias em 14 e 15 de abril

Luis Almagro: 'Obviamente queremos apoiar o governo colombiano porque esteve fazendo grandes esforços para a realização desta cúpula' (Daniel Caselli/AFP)

Luis Almagro: 'Obviamente queremos apoiar o governo colombiano porque esteve fazendo grandes esforços para a realização desta cúpula' (Daniel Caselli/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2012 às 21h00.

Montevidéu - O governo do Uruguai classificou nesta sexta-feira como 'inadmissível' que Cuba não tenha sido convidada a participar da próxima Cúpula das Américas, mas expressou seu apoio às autoridades da Colômbia, país que abrigará o encontro, 'por seus importantes esforços na realização' da reunião.

'Consideramos que a exclusão de um país do hemisfério a uma reunião que compreende todos os países é inadmissível e vamos afirmar isso quando tivermos oportunidade na cúpula', afirmou o ministro de Relações Exteriores uruguaio, Luis Almagro, à imprensa em Montevidéu.

'Obviamente queremos apoiar o governo colombiano porque esteve fazendo grandes esforços para a realização desta cúpula', acrescentou Almagro.

Cuba não participará da próxima Cúpula das Américas, que será realizada na cidade colombiana de Cartagena de Indias em 14 e 15 de abril, porque a Colômbia não conseguiu um consenso entre os participantes para que a ilha fosse convidada.

O país caribenho nunca participou destas cúpulas, nas quais participam os 34 Estados que atualmente integram a Organização dos Estados Americanos (OEA), ou seja, todos os estados do continente menos a ilha.

O governo de Havana afirmou que iria a Cartagena caso fosse convidada, mas que nunca retornaria à OEA, organismo do qual Cuba foi suspensa em 1962.

A suspensão foi levantada em 2009, mas Cuba não solicitou sua reincorporação.

As autoridades cubanas culparam na quinta-feira os Estados Unidos por sua ausência na reunião, sobre quem pesa a ameaça de um boicote por parte dos países da Aliança Bolivariana (Alba), formada por Cuba e seus principais aliados na região, Venezuela, Bolívia, Nicarágua e Equador, além de São Vicente e Granadinas, Dominica, e Antígua e Barbuda. 

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