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Uruguai apresenta no Brasil potencial petrolífero que será licitado em 2012

Estatal uruguaia destaca que bacia uruguaia foi pouco utilizada até hoje; Petrobras participou da licitação anterior

A Petrobras participou do consórcio que ganhou a primeira licitação uruguaia, em 2009 (Divulgação/EXAME.com)

A Petrobras participou do consórcio que ganhou a primeira licitação uruguaia, em 2009 (Divulgação/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2010 às 12h08.

Rio de Janeiro - A companhia petrolífera estatal uruguaia Ancap apresentou nesta terça-feira no Brasil o potencial das regiões de hidrocarbonetos que serão licitadas pelo país em 2012.

O Governo uruguaio pretende realizar a segunda rodada de licitações de regiões marítimas para exploração entre o final de março e o início de abril de 2012, segundo afirmou o gerente de Administração e Contratos da Ancap, Santiago Ferro.

"A ideia é manter condições contratuais similares às de 2009", explicou Ferro em um seminário realizado no Rio de Janeiro, ao se referir à primeira rodada de licitações realizada no país.

Na primeira rodada, um consórcio formado pela Petrobras, a argentina YPF e a portuguesa Galp venceu a concorrência e ganhou a prospecção de dois blocos na bacia de Punta del Este, na fronteira com a Argentina.

As áreas que entrarão no leilão só serão definidas pelo Governo uruguaio em setembro de 2011, data em que será iniciado o processo de qualificação das petrolíferas interessadas.

Assim como foi feito em 2009, as concessões terão um prazo de 30 anos, que podem se estender por outros 10 anos adicionais, dependendo do potencial de hidrocarbonetos.

As companhias que participarão da licitação terão que se associar obrigatoriamente à Ancap, que integrará o consórcio com um mínimo de 20%.

A gerente de Geociências da empresa, Ethel Morales, apontou analogias entre as bacias uruguaias e as brasileiras Campos e Santos.

"É preciso ressaltar que a bacia marítima do Uruguai está praticamente intocada. Ainda temos muito trabalho até podermos determinar o real potencial de hidrocarbonetos", acrescentou.

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