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Urnas fecham na Espanha, e pesquisa aponta crescimento da extrema-direita

Socialista PSOE deve continuar com a maior participação, mas outras siglas devem ganhar espaço e Parlamento deve continuar fragmentado

Fragmentação: Espanhóis foram às urnas pela quarta vez em quatro anos neste domingo (10) (Jon Nazca/Reuters)

Fragmentação: Espanhóis foram às urnas pela quarta vez em quatro anos neste domingo (10) (Jon Nazca/Reuters)

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EFE

Publicado em 10 de novembro de 2019 às 17h37.

Madri, 10 nov (EFE).- O horário de votação da eleição geral realizada neste domingo na Espanha - a segunda em 2019 e a quarta nos últimos quatro anos - terminou às 20h de Madri (16h de Brasília) na maioria dos colégios eleitorais, e uma última pesquisa, divulgada logo após o fechamento das urnas, mostra não só que a indefinição sobre a formação de um governo no país continuará, como também haverá um crescimento expressivo da extrema-direita.

Segundo a pesquisa, o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), que já está no poder de forma interina e havia vencido as últimas eleições, em abril, levará a melhor no pleito de hoje, mas mais uma vez sem conseguir a maioria dos deputados no Parlamento, o que obriga a legenda a negociar com outras para conseguir governar.

O PSOE terá de 114 a 119 deputados em um Congresso de 350, de acordo com a consulta, enquanto o conservador Partido Popular (PP), o maior da oposição, conseguirá de 85 a 90, e o ultradireitista Vox surpreende ao aparecer como o terceiro mais votado, obtendo de 56 a 59 cadeiras.

Em seguida aparecem a coalizão de esquerda Unidas Podemos (UP), com 30 a 34 deputados, e o liberal Ciudadanos (C's), com 14 ou 15. EFE

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