United Airlines defendeu a decisão da agente que controla a entrada de passageiras no avião com uma série de tuítes (Divulgação/Divulgação)
AFP
Publicado em 27 de março de 2017 às 12h49.
A companhia aérea United Airlines se viu envolvida em uma polêmica nas redes sociais depois de proibir, neste domingo, o embarque de duas adolescentes com passes especiais que vestiam calças legging.
Uma terceira que usava o mesmo tipo de calça conseguiu embarcar no voo que ia de Denver a Minneapolis depois de se trocar, segundo relatou uma testemunha.
As duas jovens "ajustaram sua vestimenta" e agora esperam o seguinte voo a Minneapolis, informou o porta-voz da companhia, Jonathan Guerin, ao jornal The New York Times.
O incidente foi divulgado no Twitter por uma passageira que esperava no aeroporto.
"Elas estão sendo forçadas a se trocar ou colocar um vestido sobre a calça porque não podem embarcar assim", tuítou a passageira.
A United Airlines defendeu a decisão da agente que controla a entrada de passageiras no avião com uma série de tuítes.
The passengers this morning were United pass riders who were not in compliance with our dress code policy for company benefit travel.
— United Airlines (@united) March 26, 2017
A companhia esclareceu que as meninas eram "pass riders", passageiros que viajam de graça ou com tarifas extremamente reduzidas, mas que devem respeitar um código de vestimenta.
Esse passe especial é concedido a funcionários e familiares, e "quando beneficiados, todos são considerados representantes da United", informou.
As passageiras "são 'pass riders' da United e não estavam cumprindo nosso código de vestimenta", ressaltou a empresa, garantiu que "para nossos passageiros regulares, as leggings são bem vindas".