Líbia: segundo estimativa da Unesco, o tráfico de bens culturais representa anualmente prejuízos de US$ 6 bilhões a US$ 8 bilhões. (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 3 de abril de 2013 às 12h52.
Brasília – A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) promove uma campanha para localizar cerca de 7.500 objetos e obras culturais que desapareceram de Benghazi, a segunda maior cidade da Líbia e capital econômica do país. O material desapareceu em 2011, quando o país estava em guerra civil devido à disputa de poder entre o regime do presidente Muammar Khadafi e opositores.
De acordo com informações de especialistas, dos 7.500 objetos, apenas 500 foram descobertos. Os bens estavam sob a guarda de instituição bancária em Benghazi. Também desapareceram as fotografias dos objetos. A busca pelo material foi iniciada pelo próprio banco e levou à abertura de um inquérito na Interpol, a Organização Internacional de Polícia Criminal.
Segundo estimativa da Unesco, o tráfico de bens culturais representa anualmente prejuízos de US$ 6 bilhões a US$ 8 bilhões. Integrantes da Unesco temem a exploração do comércio ilegal, envolvendo obras culturais, também nos conflitos da Síria (Oriente Médio) e do Mali (África).