Um membro da Força Aérea Real da Malásia usa um binóculo durante uma operação para encontrar o voo MH370 da Malaysia Airlines (Samsul Said/Reuters)
Da Redação
Publicado em 7 de março de 2015 às 15h14.
Um ano depois do desaparecimento do Boeing 777 da Malaysia Airlines, que voava de Kuala Lumpur para Pequim com 239 pessoas a bordo, o voo MH 370 continua a ser um dos maiores mistérios da aviação civil.
Até agora, apesar das buscas por equipes internacionais com o uso de meios sofisticados de investigação, não foi encontrado nenhum objeto que pudesse ser associado ao avião. Com isso, na internet, surgiram as mais diversas teorias sobre o destino do aparelho.
O avião saiu de Kuala Lumpur, capital da Malásia e deveria ter aterrissado na capital chinesa quase seis horas depois. Segundo os peritos, pouco mais de 40 minutos após a descolagem, a aeronave inverteu sua rota e foram desligados todos os comandos que permitiriam identificar e localizar o aparelho.
A atenção dos investigadores concentrou-se no comandante, Zaharie Ahmad Shah, de 53 anos, e o co-piloto, Abdul Hamid Fariq, de 27 anos - que tentou efetuar uma chamada telefônica antes de o avião desaparecer dos radares. A investigação não descobriu fatos suspeitos sobre os dois.
Depois da mudança de rota, pouco se sabe, e os investigadores têm apenas os registos fornecidos pelos motores que indicam que o avião seguiu mesmo para o sul.
De barco e avião, centenas de pessoas trabalham no patrulhamento de uma zona com uma área de 60 mil quilômetros quadrados no Oceano Índico. As operações devem prolongar-se até maio.
A Austrália informou que não pensa em abandonar as buscas, mas não há respostas para as famílias que não podem fazer o funeral de quem seguia a bordo do aparelho.
As atenções agora estão centradas no que diz o relatório sobre o caso, que será publicado pelas autoridades da Malásia.