Mundo

Ultradireitista norueguês gritava de alegria durante massacre

A afirmação foi feita por uma sobrevivente do atentado no qual faleceram 69 pessoas

O extremista de direita classificou seu gesto de ataques preventivos contra os "traidores da pátria"
 (Krister Sorbo/AFP)

O extremista de direita classificou seu gesto de ataques preventivos contra os "traidores da pátria" (Krister Sorbo/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2012 às 12h10.

Oslo - O ultradireitista norueguês Anders Behring Breivik gritava de alegria enquanto disparava contra jovens trabalhistas reunidos na ilha de Utoya, indicou uma sobrevivente deste massacre, no qual faleceram 69 pessoas no ano passado na Noruega.

"Estou totalmente certa de ter ouvido gritos de alegria", afirmou a secretária-geral do Movimento da Juventude Trabalhista, Tonje Brenna, de 24 anos, primeira sobrevivente que testemunhou no julgamento de Breivik.

No dia do ataque, Brenna conseguiu se esconder no canto de um penhasco, enquanto caíam cadáveres ao redor do local onde se encontrava.

Diante das declarações de Brenna, Breivik sacudiu a cabeça para expressar sua reprovação.

Na sexta-feira, o tribunal de Oslo ouviu os primeiros informes de autópsia das 69 vítimas da matança de Utoya, em uma audiência marcada pelo desespero das famílias e pela calma imperturbável do assassino confesso.

No dia 22 de julho de 2011, horas antes da matança de Utoya, Breivik explodiu uma bomba perto da sede do governo norueguês, deixando outras oito vítimas.

O extremista de direita classificou seu gesto de ataques preventivos contra os "traidores da pátria" culpados, segundo ele, de permitir na Noruega o multiculturalismo e a "invasão muçulmana".

Acompanhe tudo sobre:EuropaJustiçaMassacresNoruegaPaíses ricos

Mais de Mundo

Justiça da Bolívia retira Evo Morales da chefia do partido governista após quase 3 décadas

Aerolineas Argentinas fecha acordo com sindicatos após meses de conflito

Agricultores franceses jogam esterco em prédio em ação contra acordo com Mercosul

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA