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UE volta a tentar acordo sobre distribuição de refugiados

Na reunião ministerial anterior, em 14 de setembro, os 28 adotaram formalmente o plano de recolocação de 40 mil refugiados que chegaram à Itália e à Grécia


	Refugiados em trem da Macedônia para a Sérvia: a nova proposta apresentada à Comissão Europeia, de reinstalar mais 120 mil refugiados, não houve consenso
 (Reuters / Ognen Teofilovski)

Refugiados em trem da Macedônia para a Sérvia: a nova proposta apresentada à Comissão Europeia, de reinstalar mais 120 mil refugiados, não houve consenso (Reuters / Ognen Teofilovski)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2015 às 08h37.

Os ministros dos Assuntos Internos da União Europeia voltam a se reunir hoje (22), em Bruxelas, em busca de um acordo sobre o programa de destribuição de refugiados sírios entre os Estados-Membros, um dia antes de uma cúpula extraordinária de líderes europeus.

Na reunião ministerial anterior, em 14 de setembro, os 28 adotaram formalmente o plano de recolocação de 40 mil refugiados que chegaram à Itália e à Grécia – sobre o qual já havia acordo político desde julho.

Mas, sobre a nova proposta apresentada à Comissão Europeia, de reinstalar mais 120 mil refugiados, não houve consenso, motivando este novo encontro, assim como um Conselho Europeu extraordinário, ao nível de chefes de Estado e de Governo, que terá lugar já na quarta-feira, e que se espera que seja decisivo.

Já descartado parece estar um sistema de cotas obrigatório, recusado com veemência por países como Hungria, Polônia, República Checa e Eslováquia, que voltaram a se encontrar ontem (21), em Praga, e a se opor à repartição proposta por Bruxelas, embora garantam que trabalharão para um “acordo comum”.

Portugal estará representado na reunião de hoje pela ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues, que na semana passada indicou em Bruxelas que o governo respondeu favoravelmente à proposta da comissão, que atribui a Portugal uma “cota” de cerca de 3 mil refugiados (além dos 1,5 mil previstos no quadro do plano de recolocação de 40 mil pessoas com necessidade de proteção internacional).

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