Mundo

UE suspende investigação na Gazprom por crise na Ucrânia

Gazprom está sob investigação da UE desde setembro de 2012 por suspeita de comportamento anticompetitivo


	Gazprom: maior produtora de gás do mundo, empresa fornece um quarto das necessidades da Europa
 (Alexander Demianchuk/Reuters)

Gazprom: maior produtora de gás do mundo, empresa fornece um quarto das necessidades da Europa (Alexander Demianchuk/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2014 às 09h07.

Florença - A investigação dos reguladores da União Europeia sobre a Gazprom, maior produtora de gás do mundo, foi suspensa por causa da crise na Ucrânia, mas isso não significa o fim do caso, disse o chefe antitruste da Europa nesta sexta-feira.

A Gazprom, que fornece um quarto das necessidades de gás da Europa, está sob investigação da UE desde setembro de 2012 por suspeita de comportamento anticompetitivo, incluindo excesso de cobrança a clientes e bloqueio de fornecedores rivais.

A empresa vem tentando resolver o caso apresentando concessões desde então. A companhia, no entanto, resistiu à pressão regulatória para que mudasse práticas de preços na Europa Oriental, que é a principal preocupação dos reguladores da UE.

"Algum trabalho foi feito, mas foi suspenso por causa da crise na Ucrânia, mas a investigação não vai parar", disse o comissário europeu da concorrência, Joaquin Almunia, em uma conferência da International Bar Association.

A próxima comissária de competição da Europa, Margrethe Vestager, assumirá o posto de Almunia em novembro e terá que decidir se quer continuar com negociações, multar a Gazprom por violar as regras da UE ou abandonar o caso.

Acompanhe tudo sobre:ConcorrênciaEmpresasEuropaGazpromIndústria do petróleoUnião Europeia

Mais de Mundo

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde

Cristina Kirchner perde aposentadoria vitalícia após condenação por corrupção

Justiça de Nova York multa a casa de leilões Sotheby's em R$ 36 milhões por fraude fiscal

Xi Jinping inaugura megaporto de US$ 1,3 bilhão no Peru