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UE quer garantir seriedade de iniciativa russa sobre armas

União Europeia recebeu "com interesse" a proposta russa para controle de armas sírias, mas quer garantir que seja uma iniciativa séria, segundo porta-voz

Chefe da diplomacia europeia Catherine Ashton: "toda proposta que possa reduzir a violência na Síria é bem-vinda", disse porta-voz de Ashton (Getty Images)

Chefe da diplomacia europeia Catherine Ashton: "toda proposta que possa reduzir a violência na Síria é bem-vinda", disse porta-voz de Ashton (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2013 às 11h40.

Bruxelas - A União Europeia (UE) recebeu nesta terça-feira "com interesse" a proposta russa de colocar sob controle internacional o arsenal de armas químicas da Síria, mas quer garantir que seja uma iniciativa séria, indicou um porta-voz.

"Estudamos a proposta com interesse. Toda proposta que possa reduzir a violência na Síria é bem-vinda e estamos dispostos a ajudar no que for", declarou Michael Mann, porta-voz da chefe da diplomacia europeia Catherine Ashton.

"A UE sempre está disposta a ajudar no processo de paz, mas temos primeiro que conhecer os detalhes da proposta para saber se é séria e se pode ser aplicada", acrescentou.

A Rússia propôs na segunda-feira que a Síria coloque sob supervisão internacional seu arsenal de armas químicas, uma ideia bem recebida pela ONU e por muitos países, incluindo a própria Síria.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, considerou na segunda-feira "potencialmente positiva" a proposta da Rússia, embora tenha estimado que a mesma responde à ameaça de ataques militares.

A ideia da Rússia levou ao adiamento da votação prevista para quarta-feira no Senado americano sobre o plano de Obama de realizar ataques limitados na Síria.

Por sua vez, a UE anunciou que desbloqueava uma parcela da ajuda de 58 milhões de euros para que o Líbano possa enfrentar o fluxo de refugiados sírios.

O Líbano é o país mais afetado pela crise. Segundo um relatório recente do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), de um total de mais de dois milhões de refugiados, o Líbano recebeu 720.000.

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