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UE quer enviar centenas de observadores à Ucrânia

A ideia é garantir "ao restante do mundo e a outros países vizinhos da Ucrânia que nenhuma minoria seja perseguida hoje, que não haja perseguições na Ucrânia"


	Bandeira ucraniana tremula na Praça da Independência, em Kiev: "Há uma necessidade de enviar uma missão de observadores internacionais" à Ucrânia "o mais rápido possível", alegou fonte
 (AFP)

Bandeira ucraniana tremula na Praça da Independência, em Kiev: "Há uma necessidade de enviar uma missão de observadores internacionais" à Ucrânia "o mais rápido possível", alegou fonte (AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2014 às 18h20.

A União Europeia (UE) estuda a possibilidade de enviar "o mais rápido possível" uma missão com "centenas de observadores" internacionais à Ucrânia, fora do âmbito da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), informou uma fonte europeia à AFP nesta quinta-feira.

A ideia é garantir "ao restante do mundo e a outros países vizinhos da Ucrânia que nenhuma minoria seja perseguida hoje, que não haja perseguições na Ucrânia, como vimos em algumas matérias e declarações políticas", acrescentou a mesma fonte.

"Há uma necessidade de enviar uma missão de observadores internacionais" à Ucrânia "o mais rápido possível", alegou a fonte consultada pela AFP, acrescentando que essa questão deve ser discutida pelos líderes europeus reunidos em cúpula.

"Tentamos fazer sob o guarda-chuva da OSCE", mas "com uma dificuldade, já que a Rússia é membro da OSCE e pode impor seu veto, ou condições tais que essa missão seria totalmente desvirtuada".

"Se não conseguirmos fazer com a OSCE, a ideia é fazer uma missão apoiada pela UE, com centenas de pessoas em todos os lugares da Ucrânia para provar que a situação no terreno não legitima uma intervenção militar de quem quer que seja, ou a anexação desta, ou daquela região", completou a mesma fonte.

Essa questão será discutida entre os 28 líderes europeus reunidos para uma cúpula que tem como agenda prioritária a crise ucraniana e as possíveis sanções a Moscou.

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