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UE prolonga sanções a envolvidos na crise ucraniana

As sanções consistem no congelamento dos fundos que estas pessoas ou entidades possam ter na União Europeia e na proibição de entrada no território comunitário


	Militares ucranianos: na lista figuram comandantes militares e responsáveis russos da administração da anexada região ucraniana da Crimeia, assim como separatistas pró-Rússia da Ucrânia
 (REUTERS/Gleb Garanich)

Militares ucranianos: na lista figuram comandantes militares e responsáveis russos da administração da anexada região ucraniana da Crimeia, assim como separatistas pró-Rússia da Ucrânia (REUTERS/Gleb Garanich)

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2016 às 12h35.

Bruxelas - O Conselho da União Europeia (UE) aprovou nesta quinta-feira a extensão até 15 de setembro das sanções impostas a 146 pessoas e 37 entidades por "continuar prejudicando ou ameaçando a integridade territorial, soberania e independência da Ucrânia", informou a instituição em comunicado.

O Conselho, reunido hoje em formato de ministros de Interior, formalizou a decisão pactuada ontem pelos embaixadores dos 28 Estados-membros, reunidos no Comitê de Representantes Permanentes (Coreper).

Segundo o órgão, três pessoas faleceram e foram retiradas da lista.

As sanções consistem no congelamento dos fundos que estas pessoas ou entidades possam ter na União Europeia e na proibição de entrada no território comunitário.

Na lista figuram comandantes militares e responsáveis russos da administração da anexada região ucraniana da Crimeia, assim como separatistas pró-Rússia da Ucrânia.

As atas legais correspondentes serão publicadas no Diário Oficial da UE em 12 de março, um passo necessário para que a decisão possa ser aplicada.

A UE começou a aplicar progressivamente este tipo de restrição em abril de 2014 e adotou também medidas econômicas contra a Rússia por seu papel na crise da Ucrânia.

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