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UE pede a Turquia cessar-fogo e esforços de paz com PKK

Porta-voz assinalou preocupação com a contínua escalada de violência e a deterioração da situação de segurança geral que vista na Turquia


	Membros do exército da Turquia: governo turco e o PKK romperam em julho o cessar-fogo que vigorava desde março de 2013
 (Ilyas Akengin/AFP)

Membros do exército da Turquia: governo turco e o PKK romperam em julho o cessar-fogo que vigorava desde março de 2013 (Ilyas Akengin/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2015 às 10h14.

Bruxelas - A União Europeia (UE) pediu nesta terça-feira ao governo interino da Turquia e aos líderes políticos turcos que "redobrem seus esforços" para levar adiante o processo de paz entre o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e o Estado, e cobrou um cessar-fogo urgente e incondicional.

"Nós, como União Europeia, estamos preocupados com a contínua escalada de violência e a deterioração da situação de segurança geral que estamos vendo na Turquia", assinalou a porta-voz comunitária Maja Kocijancic, em sua entrevista coletiva diária.

A porta-voz se referia à morte hoje de pelo menos 12 agentes turcos em um atentado contra um micro-ônibus da polícia na província de Igdir, em um suposto ataque da guerrilha curda PKK, e à morte de 16 soldados em outro ataque no sudeste do país atribuído ao mesmo grupo.

"Como dissemos muitas vezes, condenamos fortemente os atentados terroristas do PKK e pedimos um cessar- fogo urgente e incondicional por parte de todos para retornar as negociações para uma solução duradoura", reforçou Kocijancic.

O governo e o PKK romperam em julho o cessar-fogo que vigorava desde março de 2013.

Do ponto de vista da UE, "é importante que o governo interino e os líderes políticos redobrem seus esforços para levar adiante o processo de paz na Turquia", sustentou.

"Foram alcançandos neste processo grandes avanços nos últimos dois anos, uma conquista que não deveria ser jogada fora", acrescentou Kocijancic.

"O processo de paz continua a ser a melhor oportunidade para resolver um conflito que cobrou muitas vidas, e estamos preparados para apoiá-lo", finalizou a porta-voz.

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