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UE pede a Papademos 'demonstrar esforço máximo' contra crise

Líderes europeus voltaram a defender as reformas fiscais para resolver os problemas da Grécia

'A UE não deixará de fazer todo o possível para ajudar à Grécia' disseram os líderes do bloco em comunicado (Sean Gallup/Getty Images)

'A UE não deixará de fazer todo o possível para ajudar à Grécia' disseram os líderes do bloco em comunicado (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2011 às 13h00.

Bruxelas - A União Europeia pediu nesta quinta-feira ao recém-nomeado primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, 'uma mensagem de firme compromisso' de que fará o necessário para deixar a crise para trás e o enorme endividamento de seu país.

O presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, e o da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, indicaram em comunicado que a saída para a Grécia deve ser baseada na consolidação fiscal e as reformas estruturais 'para impulsionar o potencial de crescimento grego e criar urgentemente os empregos necessários'.

'A UE não deixará de fazer todo o possível para ajudar à Grécia', ressalta em mensagem dos líderes comunitários, que adverte o fato de o país 'fazer todo o possível para ajudar-se a si mesmo'.

Os líderes comunitários destacam que, apesar do próximo Governo ter caráter transitório, sua carga de trabalho será intensa, porque cabe a ele 'concluir rapidamente o segundo plano de ajuda à Grécia como foi pedido na cúpula do dia 27 de outubro' da eurozona.

Outra tarefa importante 'que deve tornar-se realidade no início de 2012' é a troca voluntária de bônus de dívida grega com investidores do setor privado.

Van Rompuy e Barroso expressaram sua satisfação pelo fato de que o presidente da República da Grécia, Karolos Papoulias, encarregasse nesta quinta o ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) da formação de um novo Governo de união nacional, já que 'um consenso político amplo é necessário para sair do buraco econômico'.

A UE enviou a mensagem ao novo líder grego e seu futuro Executivo que 'espera em breve poder discutir a urgente agenda comum' da crise da eurozona. 

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