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UE libera € 1 bilhão para Síria, Iraque e combate ao EI

Pacote de medidas "políticas, sociais e humanitárias" está destinado à Síria e Iraque, assim como ao Líbano, Jordânia e Turquia

Vista de bandeiras da União Europeia: pacote de medidas "políticas, sociais e humanitárias" está destinado à Síria e Iraque, assim como ao Líbano, Jordânia e Turquia (Siska Gremmelprez/AFP)

Vista de bandeiras da União Europeia: pacote de medidas "políticas, sociais e humanitárias" está destinado à Síria e Iraque, assim como ao Líbano, Jordânia e Turquia (Siska Gremmelprez/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2015 às 10h21.

Bruxelas - A Comissão Europeia anunciou nesta sexta-feira um pacote adicional de um bilhão de euros para enfrentar a crise humanitária na Síria e Iraque, assim como para responder à ameaça representada pelo grupo Estado Islâmico (EI).

O pacote de medidas "políticas, sociais e humanitárias" está destinado à Síria e Iraque, assim como ao Líbano, Jordânia e Turquia.

"O pacote reforçará nossas ações com o objetivo de restaurar a paz e a segurança em uma região devastada pelo terrorismo e a violência há muito tempo", afirma a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, citada em um comunicado.

A UE, maior doador para as vítimas da crise na Síria, já destinou 3,2 bilhões de euros para atenuar a crise humanitária provocada pelo conflito que deslocou, desde 2011, quase 7,6 milhões de pessoas dentro do país e obrigou 3,8 milhões a buscar refúgio em outros países.

O pacote de ajuda é parte da "nova estratégia" do bloco para a região e inclui um "conjunto de medidas políticas e práticas que vão de um compromisso diplomático, o fornecimento de serviços básicos até o reforço das capacidades para desenvolver programas contra a radicalização, a luta contra o financiamento do terrorismo, a prevenção contra os combatentes estrangeiros (os cidadãos europeus que viajam para combater na Síria) e um controle melhor das fronteiras".

"Com esta estratégia, podemos atacar de maneira mais eficaz as causas profundas da instabilidade e da violência", destacou Mogherini no comunicado.

"O assassinato de um piloto jordaniano há alguns dias é uma prova adicional de que o terrorismo não tem fronteiras", completou, antes de destacar que "enfrentamos desafios comuns e ameaças comuns".

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