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UE insiste no diálogo e descarta sanções contra a Ucrânia

União Europeia insistiu na via do diálogo com a Ucrânia e descartou, por enquanto, a imposição de sanções contra o país


	Protesto na Ucrânia por causa de acordo com a União Europeia: "vamos continuar comprometidos para encontrar uma solução", assinalou porta-voz da UE
 (Vasily Fedosenko/Reuters)

Protesto na Ucrânia por causa de acordo com a União Europeia: "vamos continuar comprometidos para encontrar uma solução", assinalou porta-voz da UE (Vasily Fedosenko/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2013 às 10h11.

Bruxela - A União Europeia (UE) insistiu nesta quinta-feira na via do diálogo com a Ucrânia e descartou, por enquanto, a imposição de sanções contra o país, uma medida com a qual Washington ameaçou Kiev para que escute a oposição pró-europeia.

"Vamos continuar comprometidos para encontrar uma solução política na Ucrânia", assinalou a porta-voz das Relações Exteriores do bloco Maja Kocijancic, que assegurou que Bruxelas não pensa em mudar o enfoque de diálogo que manteve desde o início da crise no país.

Justamente hoje o comissário europeu de Política de Vizinhança, Stefan Füle, receberá em Bruxelas o vice-primeiro-ministro ucraniano, Sergei Arbuzov, reunião que segue à viagem a Kiev da chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton.

Nessa visita à capital ucraniana, Ashton ressaltou ao presidente Viktor Yanukovich a necessidade de iniciar "um diálogo muito inclusivo" com as diferentes correntes políticas no país, lembrou Kocijancic.

A alta representante da UE teve em Kiev dois longos encontros com Yanukovich, que lhe assegurou que tem a intenção de assinar o acordo de Associação negociado com os 28 países, disse a própria Ashton.

No encontro, a diplomata britânica ressaltou ao presidente ucraniano a existência de mecanismos para ajudar o país a superar seus problemas financeiros se assinar o acordo de Associação e livre-comércio, disse a porta-voz.

Além disso, deixou claro que a oferta europeia está dentro dos instrumentos já existentes e descartou que a UE vá entrar em uma "disputa" para impulsionar a aproximação com a Ucrânia.

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