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UE impõe sanções a cientistas e militares sírios por ataque a gás

As autoridades são acusadas de supostamente estarem envolvidas ao ataque de abril, no norte do país, que matou diversos civis

Ataque químico: agências de inteligência ocidentais acusam o governo de Bashar al-Assad de realizar o ataque (Ferhat Dervisoglu/Reuters)

Ataque químico: agências de inteligência ocidentais acusam o governo de Bashar al-Assad de realizar o ataque (Ferhat Dervisoglu/Reuters)

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Reuters

Publicado em 17 de julho de 2017 às 11h19.

Bruxelas - A União Europeia impôs sanções a 16 cientistas e autoridades militares da Síria nesta segunda-feira por seu suposto envolvimento no ataque químico ao norte da Síria em abril, que matou diversos civis.

Agências de inteligência ocidentais acusam o governo de Bashar al-Assad de realizar o ataque, argumentando que rebeldes na área não teriam as competências necessárias. O órgão internacional de controle de armas químicas afirmou em junho que o agente nervoso sarin havia sido usado.

Autoridades sírias têm negado repetidamente o uso de toxinas proibidas. As medidas, acordadas por ministros das Relações Exteriores da União Europeia em Bruxelas, têm como alvo oito cientistas sírios e oito autoridades militares do país.

O secretário das Relações Exteriores do Reino Unido, Boris Johnson, afirmou que elas mostram a determinação da Europa "em lidar com aqueles que são responsáveis por ataques com armas químicas."

A imposição levou o número de pessoas sob sanção da UE relacionadas ao conflito sírio para 255, segundo um comunicado do Conselho da UE. Sanções existentes da União Europeia​ também estão em vigor sobre 67 companhias ligadas ao governo de Assad.

Washington emitiu sanções no mesmo mês do ataque na cidade de Khan Sheikhoun na província de Idlib, colocando restrições sobre as centenas de empregados e cientistas da agência do governo sírio que, acredita-se, desenvolveram armas químicas.

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