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UE estuda a forma de entregar armas aos curdos no Iraque

Ministros das Relações Exteriores da União Europeia se reúnem para analisar forma de reforçar combatentes curdos no Iraque

Combatente curdo peshmerga: curdos tentam frear a ofensiva do Estado Islâmico (Safin Hamed/AFP)

Combatente curdo peshmerga: curdos tentam frear a ofensiva do Estado Islâmico (Safin Hamed/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2014 às 12h30.

Bruxelas - Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) se encontram reunidos nesta sexta-feira, em Bruxelas, a pedido da França para analisar a forma de reforçar militarmente os combatentes curdos que tentam frear a ofensiva jihadista do Estado Islâmico (EI) no Iraque.

"Pedi esta reunião para que toda a Europa se mobilize e ajude os iraquianos e os curdos", declarou o chefe da diplomacia francesa, Laurent Fabius.

O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, inicialmente reticente, voltou atrás e declarou que "os europeus não devem limitar-se a elogiar o combate corajoso das forças curdas". "Temos que fazer algo que também responda a suas necessidade", enfatizou.

A reunião para decidir sobre um acordo para armar os curdos concluirá no início da tarde.

Também nestas sexta, o Conselho de Segurança da ONU votará medidas contra os jihadistas no Iraque e na Síria, acusados de cometer atrocidades na região.

O projeto de resolução, apresentado pelo Reino Unido, poderá ser a resposta mais forte até agora por parte do Conselho ante o avanço dos jihadistas, que controlam grandes partes do território na Síria e Iraque.

Os 15 membros concordaram com um texto depois de uma semana de debates.

O texto final, que a AFP pôde consultar, reclama o desarmamento e a dissolução dos combatentes do Estado Islâmico (EI), dos milicianos da Frente Al Nosra e outros grupos vinculados à Al Qaeda.

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