Açougueiro ajeita carnes em vitrine de supermercado na França: o caso provocou a retirada de milhares de pratos processados dos mercados em vários países (Charly Triballeau/AFP)
Da Redação
Publicado em 16 de abril de 2013 às 09h05.
Bruxelas - A União Europeia (UE) detectou menos de 5% de carne de cavalo na análise de milhares de produtos para responder ao escândalo dos pratos processados com carne bovina, mas que continham na realidade carne equina, anunciou a Comissão Europeia.
No dia 15 de fevereiro, a UE lançou um plano que prevê 2.250 testes de DNA de pratos processados. A comissão também fez análises para detectar nas carcaças dos cavalos a presença de fenilbutazona, um anti-inflamatório usado nos animais, mas que é nocivo para a saúde humana.
A comissão publicou por alguns minutos nesta terça-feira um comunicado com o resultado de 5%, mas depois o retirou do ar. Durante o dia, mais informações devem ser divulgadas sobre as análises, detalhadas país por país.
A UE pretendia executar de 10 a 50 testes em cada um dos países, em função de sua população, e analisar ainda 50 toneladas de carne de cavalo.
O escândalo da carne de cavalo, que afeta muitos países europeus, começou em meados de janeiro quando foram encontrados na Irlanda e Grã-Bretanha hambúrgueres etiquetados como carne bovina, mas que continham carne equina. O caso provocou a retirada de milhares de pratos processados dos mercados em vários países.