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UE corta projeção de crescimento da zona do euro em 2020

Previsão do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro em 2020 caiu de 1,5% para 1,4%

Tensões comerciais entre a China e Estados Unidos levaram a uma desaceleração do comércio e da indústria da Europa (Kai Pfaffenbach/Reuters)

Tensões comerciais entre a China e Estados Unidos levaram a uma desaceleração do comércio e da indústria da Europa (Kai Pfaffenbach/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de julho de 2019 às 07h44.

Em seu relatório trimestral sobre as perspectivas para a economia da Europa, a Comissão Europeia reduziu suas projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro em 2020 de 1,5% para 1,4%, mas manteve as expectativas inalteradas para este ano em 1,2%.

No entanto, a Comissão advertiu que o crescimento econômico poderia ser ainda mais lento tanto neste ano quanto em 2020 se os Estados Unidos e a China impuserem tarifas adicionais a produtos um do outro. De acordo com o braço executivo da União Europeia, as crescentes tensões entre as duas maiores economias do globo levaram a uma desaceleração do comércio e da indústria, o que minou a expansão econômica da zona do euro desde o início de 2018.

"Qualquer nova escalada nas tensões comerciais e um aumento na incerteza política podem prolongar a atual desaceleração do comércio global e da indústria e desencadear uma mudança acentuada no sentimento de risco mundial e um rápido aperto das condições financeiras", disse a Comissão Europeia. De acordo com a comissão, a queda do desemprego na zona do euro ajudou a apoiar o crescimento em face das tensões comerciais, mas um desaquecimento prolongado da indústria poderia se espalhar para o resto da economia.

A Comissão Europeia reduziu sua expectativa de crescimento da Alemanha em 2020 de 1,5% para 1,4% e também cortou a projeção de expansão da França no próximo ano de 1,5% para 1,4%. A previsão de crescimento da Espanha, contudo, foi elevada de 2,1% para 2 3% em 2020. Ja as projeções de inflação na zona do euro também foram reduzidas tanto neste ano quanto em 2020 e, agora, a Comissão Europeia espera que os índices de preços ao consumidor subam 1,3% ante 1,4% na projeção anterior.

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