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UE confirma sanções contra envolvidos na crise da Ucrânia

A decisão, ratificada hoje pelo conselho sem grande debate, foi tomada pelos embaixadores dos 28 países-membros do bloco


	Militares patrulham a cidade ucraniana: entre os punidos com as sanções estão comandantes militares e russos responsáveis pela administração da região ucraniana da Crimeia
 (Sergey Bobok/AFP)

Militares patrulham a cidade ucraniana: entre os punidos com as sanções estão comandantes militares e russos responsáveis pela administração da região ucraniana da Crimeia (Sergey Bobok/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2015 às 09h46.

Bruxelas - O Conselho da União Europeia (UE) confirmou nesta segunda-feira a extensão por seis meses, até o dia 15 de março de 2016, das sanções impostas a 149 pessoas e 37 entidades por prejudicar a integridade territorial, a soberania e a independência da Ucrânia.

A decisão, ratificada hoje pelo conselho sem grande debate, foi tomada pelos embaixadores dos 28 países-membros do bloco em reunião realizada no último dia 2 de setembro.

"A avaliação da situação não justifica uma mudança no regime de sanções nem na lista de pessoas e entidades afetadas pelas medidas restritivas", indicou o conselho em comunicado, no qual explicou que apenas uma pessoa foi retirada da relação por ter morrido recentemente.

As atas legais para que a decisão entre em vigor serão publicadas amanhã no Diário Oficial da UE.

Entre as personalidades punidas com as sanções estão comandantes militares e russos responsáveis pela administração da região ucraniana da Crimeia, assim como separatistas da Ucrânia.

A UE começou a aplicar progressivamente esse tipo de restrição em abril de 2014, adotando, além disso, uma série de medidas econômicas contra a Rússia.

Em julho, representantes dos 28 países decidiram renovar as sanções econômicas contra a Rússia até 2016, medida que afeta mercados de capital, defesa, produtos e tecnologias.

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