Reunião em Malta: além dos parceiros do bloco, países associados à UE como Noruega e Suíça também contribuíram (Yves Herman / Reuters)
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2015 às 08h39.
Valletta - A União Europeia (UE) assinou nesta quinta-feira a criação de um fundo fiduciário de emergência para a África, para ajudar o continente e combater a instabilidade da região, além das causas da imigração ilegal, que por enquanto só contará com cerca de 1,878 bilhão de euros.
A Comissão Europeia (CE, órgão executivo da UE), que propôs a medida no dia 9 de setembro, queria que este fundo reunisse 3,6 bilhão de euros, 1,8 bilhão procedentes do orçamento comunitário e outro 1,8 bilhão de contribuições nacionais, mas estas se limitaram a cerca de 78,2 milhões de euros.
Em um primeiro momento, fontes do bloco apontaram que os países forneceriam cerca de 71 milhões de euros, mas este número finalmente chegou a 78,2 milhões.
Além dos parceiros do bloco, países associados à UE como Noruega e Suíça também contribuíram.
"Este fundo fiduciário de emergência para a África, criado em um tempo recorde, evidencia mais uma vez o compromisso da UE para uma rápida resposta aos grandes desafios que enfrentamos na região", assinalou o presidente da CE, Jean-Claude Juncker.
O fundo é uma ferramenta complementar à cooperação ao desenvolvimento já existente da UE na região, a fim de ajudar os países mais frágeis e vulneráveis de toda a África, lembrou a Comissão.
A primeira reunião do conselho estratégico do fundo vai acontecer hoje mesmo em Valeta, capital de Malta, para garantir o rápido início das atividades.
O conselho do fundo é presidido pela CE e composto por representantes dos Estados-Membros e de outros doadores, enquanto os países-membros e as organizações regionais também foram convidados a participar.