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UE anuncia doação de 100 milhões de doses de vacinas a países pobres

O anúncio foi feito pela presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, durante abertura da Cúpula Global de Saúde, do G-20

Coronavírus (Gonzalo Fuentes/Reuters)

Coronavírus (Gonzalo Fuentes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de maio de 2021 às 12h07.

A União Europeia anunciou que doará 100 milhões de doses de vacinas contra o coronavírus a países pobres este ano. O anúncio foi feito pela presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, durante abertura da Cúpula Global de Saúde, do G-20.

Do total, 30 milhões serão fornecidos pela Alemanha, conforme revelou a chanceler do país, Angela Merkel, em discurso no evento. Merkel argumentou que a pandemia "ficará conosco por um bom tempo" e que, por isso, a comunidade internacional deve trabalhar para ajudar as nações mais vulneráveis. "Apesar de avanços, ainda enfrentamos desafios", disse.

O presidente da França, Emmanuel Macron, também informou que doará 30 milhões de doses de imunizantes. O líder francês reiterou a defesa pelo rápido acesso universal aos profiláticos e pediu que a discussão sobre quebra de patentes seja feita sem "ideologia ou tabu".

Macron pediu que demais países ricos sigam o exemplo da UE e também compartilhem vacinas.

OMS reforça pedido por doações de vacinas a países do G20, em Cúpula de Saúde

Diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom reforçou o pedido da entidade para que países do Grupo dos 20 (G20) aumentem as suas doações de vacinas contra a covid-19 à iniciativa Covax, e financiem o programa de Aceleração de Acesso a Ferramentas da pandemia, durante discurso na Cúpula Global de Saúde, do G20, promovida pela Itália.

"As pessoas continuaram morrendo de covid-19 se a distribuição dos imunizantes continuar desigual", disse Tedros, após destacar que cerca de 90% de todo o volume de vacinas produzidas vai para os países do G20.

Em discurso que seguiu o do dirigente, a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, ressaltou as doses da vacina da AstraZeneca doadas pelo país, e reforçou o compromisso do governo americano de "continuar doando o suprimento excessivo" dos imunizantes a outros países. Ela ainda afirmou que as questões de saúde pública não podem mais estar "na periferia" das discussões de lideranças globais.

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