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UE amplia funções de operação naval na Líbia

A operação "Sophia" foi iniciada há um ano para lutar contra as redes de traficantes de seres humanos no Mediterrâneo central


	Líbia: a operação ajudou a salvar no último ano quase 16.000 migrantes e resultou na detenção de quase 70 traficantes
 (Darrin Zammit Lupi / Reuters)

Líbia: a operação ajudou a salvar no último ano quase 16.000 migrantes e resultou na detenção de quase 70 traficantes (Darrin Zammit Lupi / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2016 às 11h29.

Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) concordaram nesta segunda-feira em ampliar as funções de sua operação naval na costa da Líbia, que poderá, a partir de agora, formar a Guarda Costeira líbia e lutar contra o tráfico de armas naquele país.

A operação "Sophia" foi iniciada há um ano para lutar contra as redes de traficantes de seres humanos no Mediterrâneo central, mas a ONU aprovou na semana passada que também assumisse a responsabilidade de vigiar em alto-mar o cumprimento do embargo de armas imposto à Líbia em 2011.

A operação naval foi decidida pelos dirigentes europeus na primavera de 2015 após um trágico naufrágio na costa da Líbia que matou 850 migrantes que desejavam chegar à Itália.

A medida foi prorrogada até 27 de julho de 2017, informou o Conselho da UE, que representa os 28 países membros, em um comunicado.

A Sophia ajudou a salvar no último ano quase 16.000 migrantes e resultou na detenção de quase 70 traficantes.

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