O uso de inteligência artificial pelos exércitos do mundo tem avançado e já ajuda a fazer a diferença em conflitos como a Guerra da Ucrânia e o conflito entre Israel e Hamas. No entanto, boa parte deste impacto ainda não vem de armas autônomas, capazes de atacar por conta própria, mas de impactos na administração militar e na capacidade de processar dados.
A análise vem de um estudo do Eurasia Group. "Os exércitos são grandes burocracias que buscam tecnologias para melhorar suas operações. O Pentágono é um dos maiores escritórios do mundo, onde os funcionários gastam boa parte do tempo com papeladas. Assim, alguns dos avanços de IA no Pentágono vão simplesmente melhorar tarefas regulares, como orçamento, recursos humanos e gerenciamento de tarefas. A IA generativa está sendo usada para tornar as tarefas mais eficientes e ajudar na manutenção de muitas instalações e veículos", diz o estudo.
Além disso, a IA é usada para dar suporte às operações de campo. Ela pode ajudar a sugerir um alvo ou a melhorar a mira, mas a decisão final de atirar ainda é feita por pessoas, segundo os governos. Entre os auxílios possíveis, está o de usar reconhecimento facial para identificar alvos e ajudar operadores a pilotar um esquadrão de drones.
Na Ucrânia, segundo o relatório, a IA está sendo usada para melhorar tarefas como a organização das linhas de suprimento e para aprimorar miras automáticas de armas. Há também grande uso de análise de informações de inteligência, que podem inclusive ser enviadas pelos cidadãos, por meio de um app.
"As medidas ajudam a poupar trabalho. Aumentar a eficiência faz com que unidades possam operar com menos soldados e permitir a redistribuição das tropas. Isso tem tido um significado estratégico. A inteligência gerenciada com IA foi das principais razões para que a Ucrânia fosse capaz de localizar as tropas russas durante a invasão e conter o avanço delas", aponta a Eurasia.
Já Israel tem se aproximado mais do ponto em que os humanos serão retirados do processo de ataque. Em 2020, a IA ajudou no ataque que matou um cientista nuclear iraniano. No atual conflito com Gaza, Israel está usando a nova tecnologia para identificar e localizar os membros do Hamas.
Por outro lado, há relatos de que soldados israelenses estariam fazendo checagens superficiais para confirmar se alvos apontados pela IA pertenciam de fato ao Hamas, segundo a Eurasia.
"Nos dois conflitos, a IA está apenas melhorando capacidades já em efeito, melhorando diferentes etapas dos processos", diz a Eurasia. A consultoria aponta ainda que a Rússia também avança na tecnologia, especialmente para aprimorar drones autônomos.
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Foguetes disparados do sul do Líbano são interceptados pelo sistema de defesa aérea Iron Dome de Israel sobre a região da Alta Galileia, no norte de Israel, em 27 de junho de 2024, em meio a tensões contínuas na fronteira enquanto os combates continuam entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza. (Foto de Jalaa MAREY / AFP)
(Foguetes disparados do sul do Líbano são interceptados pelo sistema de defesa aérea Iron Dome de Israel sobre a região da Alta Galileia, no norte de Israel, em 27 de junho de 2024, em meio a tensões contínuas na fronteira enquanto os combates continuam entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza. (Foto de Jalaa MAREY / AFP))
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Veículos do exército egípcio são mobilizados ao longo da fronteira com a Faixa de Gaza em 4 de julho de 2024 em el-Arish, no norte da Península do Sinai, em meio a batalhas contínuas entre o Hamas e Israel no território palestino sitiado. (Foto da AFP)
(Veículos do exército egípcio são mobilizados ao longo da fronteira com a Faixa de Gaza em 4 de julho de 2024 em el-Arish, no norte da Península do Sinai, em meio a batalhas contínuas entre o Hamas e Israel no território palestino sitiado. (Foto da AFP))
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Parentes e apoiadores de israelenses mantidos reféns por militantes palestinos em Gaza desde os ataques de outubro acendem sinalizadores enquanto manifestam pela libertação dos reféns na cidade central de Tel Aviv em 29 de junho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP)
(Parentes e apoiadores de israelenses mantidos reféns por militantes palestinos em Gaza desde os ataques de outubro acendem sinalizadores enquanto manifestam pela libertação dos reféns na cidade central de Tel Aviv em 29 de junho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
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Palestinos deslocados deixam uma área no leste de Khan Yunis após o exército israelense emitir uma nova ordem de evacuação para partes da cidade e Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em 1º de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. (Foto de Bashar TALEB / AFP)
(Palestinos deslocados deixam uma área no leste de Khan Yunis após o exército israelense emitir uma nova ordem de evacuação para partes da cidade e Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em 1º de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. (Foto de Bashar TALEB / AFP))
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Um avião bombeiro israelense despeja retardante de chamas sobre a fumaça após foguetes disparados do sul do Líbano atingirem uma área na região da Alta Galileia, no norte de Israel, em 4 de julho de 2024. O Hezbollah do Líbano disse ter lançado mais de 200 foguetes e drones explosivos em posições militares israelenses em 4 de julho, enquanto as tensões aumentaram em meio à guerra de quase nove meses em Gaza. (Foto de JACK GUEZ / AFP)
(Um avião bombeiro israelense despeja retardante de chamas sobre a fumaça após foguetes disparados do sul do Líbano atingirem uma área na região da Alta Galileia, no norte de Israel, em 4 de julho de 2024. O Hezbollah do Líbano disse ter lançado mais de 200 foguetes e drones explosivos em posições militares israelenses em 4 de julho, enquanto as tensões aumentaram em meio à guerra de quase nove meses em Gaza. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
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Caminhões carregados com ajuda humanitária para a Faixa de Gaza aguardam no lado egípcio da passagem de Rafah, fechada desde o início de maio, em 4 de julho de 2024, enquanto o conflito entre Israel e o movimento palestino Hamas continua. As negociações para reabrir a passagem de Rafah, um canal chave para ajuda e evacuações na fronteira de Gaza com o Egito, têm falhado repetidamente. (Foto de Giuseppe CACACE / AFP)
(Caminhões carregados com ajuda humanitária para a Faixa de Gaza aguardam no lado egípcio da passagem de Rafah, fechada desde o início de maio, em 4 de julho de 2024, enquanto o conflito entre Israel e o movimento palestino Hamas continua. As negociações para reabrir a passagem de Rafah, um canal chave para ajuda e evacuações na fronteira de Gaza com o Egito, têm falhado repetidamente. (Foto de Giuseppe CACACE / AFP))
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Um sapateiro palestino repara sapatos usando materiais reciclados de sapatos velhos na cidade de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, em 5 de julho de 2024.
(Um sapateiro palestino repara sapatos usando materiais reciclados de sapatos velhos na cidade de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, em 5 de julho de 2024.)
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Um menino inspeciona os escombros de um prédio desabado após um bombardeio israelense na escola Jaouni, administrada pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), em Nuseirat, na região central da Faixa de Gaza, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo no território palestino entre Israel e o Hamas. (Foto de Eyad BABA / AFP)
(Um menino inspeciona os escombros de um prédio desabado após um bombardeio israelense na escola Jaouni, administrada pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), em Nuseirat, na região central da Faixa de Gaza, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo no território palestino entre Israel e o Hamas. (Foto de Eyad BABA / AFP))
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Ativistas de esquerda se reúnem para uma manifestação contra o governo israelense em Tel Aviv em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP)
(Ativistas de esquerda se reúnem para uma manifestação contra o governo israelense em Tel Aviv em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
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Um manifestante segura um cartaz denunciando o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu durante uma manifestação de ativistas de esquerda contra o governo israelense em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP)
(Um manifestante segura um cartaz denunciando o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu durante uma manifestação de ativistas de esquerda contra o governo israelense em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
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Ativistas de esquerda se reúnem para uma manifestação contra o governo israelense em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP)
(Ativistas de esquerda se reúnem para uma manifestação contra o governo israelense em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
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Apoiadores e parentes de israelenses mantidos reféns por militantes palestinos em Gaza desde os ataques de 7 de outubro seguram cartazes e bandeiras nacionais durante uma manifestação para exigir sua libertação em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP)
(Apoiadores e parentes de israelenses mantidos reféns por militantes palestinos em Gaza desde os ataques de 7 de outubro seguram cartazes e bandeiras nacionais durante uma manifestação para exigir sua libertação em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
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A polícia montada israelense dispersa manifestantes de esquerda durante uma manifestação antigovernamental em Tel Aviv em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP)
(A polícia montada israelense dispersa manifestantes de esquerda durante uma manifestação antigovernamental em Tel Aviv em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
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Manifestantes de esquerda israelenses são atingidos por canhão de água durante confrontos com as forças de segurança às margens de uma manifestação antigovernamental em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP)
(Manifestantes de esquerda israelenses são atingidos por canhão de água durante confrontos com as forças de segurança às margens de uma manifestação antigovernamental em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
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A polícia montada israelense dispersa manifestantes de esquerda durante uma manifestação antigovernamental em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP)
(A polícia montada israelense dispersa manifestantes de esquerda durante uma manifestação antigovernamental em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
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Manifestantes de esquerda são atingidos por canhões de água das forças de segurança israelenses para dispersá-los às margens de uma manifestação antigovernamental em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP)
(Manifestantes de esquerda são atingidos por canhões de água das forças de segurança israelenses para dispersá-los às margens de uma manifestação antigovernamental em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
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Fumaça sobe de incêndios florestais perto da vila de Shebaa, no sul do Líbano, próxima à fronteira norte de Israel, após a derrubada de um drone pelo exército israelense em 4 de julho de 2024, em meio aos confrontos transfronteiriços contínuos entre tropas israelenses e combatentes do Hezbollah. O Hezbollah do Líbano afirmou ter lançado mais de 200 foguetes e drones explosivos em 4 de julho em posições militares israelenses, enquanto as tensões aumentaram em meio à guerra de quase nove meses em Gaza. (Foto de RABIH DAHER / AFP)
(Fumaça sobe de incêndios florestais perto da vila de Shebaa, no sul do Líbano, próxima à fronteira norte de Israel, após a derrubada de um drone pelo exército israelense em 4 de julho de 2024, em meio aos confrontos transfronteiriços contínuos entre tropas israelenses e combatentes do Hezbollah. O Hezbollah do Líbano afirmou ter lançado mais de 200 foguetes e drones explosivos em 4 de julho em posições militares israelenses, enquanto as tensões aumentaram em meio à guerra de quase nove meses em Gaza. (Foto de RABIH DAHER / AFP))
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Pessoas avaliam os danos causados a uma casa durante uma incursão israelense na cidade ocupada de Jenin, na Cisjordânia, em 5 de julho de 2024. A agência oficial de notícias palestina Wafa disse que veículos militares cercaram uma casa em um campo de refugiados de Jenin e exigiram pelo alto-falante que um ocupante se rendesse. Mísseis portáteis foram então usados e um drone atacou a casa, acrescentou. (Foto de Jaafar ASHTIYEH / AFP)
(Pessoas avaliam os danos causados a uma casa durante uma incursão israelense na cidade ocupada de Jenin, na Cisjordânia, em 5 de julho de 2024. A agência oficial de notícias palestina Wafa disse que veículos militares cercaram uma casa em um campo de refugiados de Jenin e exigiram pelo alto-falante que um ocupante se rendesse. Mísseis portáteis foram então usados e um drone atacou a casa, acrescentou. (Foto de Jaafar ASHTIYEH / AFP))
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Um avião bombeiro israelense despeja retardante de chamas sobre a fumaça após foguetes lançados do sul do Líbano atingirem áreas no norte de Israel em 4 de julho de 2024. O Hezbollah do Líbano afirmou ter lançado mais de 200 foguetes e drones explosivos em posições militares israelenses em 4 de julho, enquanto as tensões aumentaram em meio à guerra de quase nove meses em Gaza. (Foto de Jalaa MAREY / AFP)
(Um avião bombeiro israelense despeja retardante de chamas sobre a fumaça após foguetes lançados do sul do Líbano atingirem áreas no norte de Israel em 4 de julho de 2024. O Hezbollah do Líbano afirmou ter lançado mais de 200 foguetes e drones explosivos em posições militares israelenses em 4 de julho, enquanto as tensões aumentaram em meio à guerra de quase nove meses em Gaza. (Foto de Jalaa MAREY / AFP))
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Um menino reage enquanto está com outros atrás de uma cerca enquanto os corpos das vítimas mortas em bombardeios israelenses e sobreviventes chegam ao Complexo Médico Nasser em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, em 5 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo no território palestino entre Israel e o Hamas. (Foto de Bashar TALEB / AFP)
(Um menino reage enquanto está com outros atrás de uma cerca enquanto os corpos das vítimas mortas em bombardeios israelenses e sobreviventes chegam ao Complexo Médico Nasser em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, em 5 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo no território palestino entre Israel e o Hamas. (Foto de Bashar TALEB / AFP))
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Palestinos verificam os danos em uma casa atingida por bombardeios israelenses em Zawayda, na região central da Faixa de Gaza, em 7 de julho de 2024. Israel realizou ataques aéreos mortais na Faixa de Gaza em 7 de julho, enquanto a guerra entre Israel e o movimento Hamas entrou em seu décimo mês, com combates intensos em todo o território palestino e novos esforços diplomáticos em andamento para conter a violência. (Foto de Eyad BABA / AFP)
(Palestinos verificam os danos em uma casa atingida por bombardeios israelenses em Zawayda, na região central da Faixa de Gaza, em 7 de julho de 2024. Israel realizou ataques aéreos mortais na Faixa de Gaza em 7 de julho, enquanto a guerra entre Israel e o movimento Hamas entrou em seu décimo mês, com combates intensos em todo o território palestino e novos esforços diplomáticos em andamento para conter a violência. (Foto de Eyad BABA / AFP))
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Um menino palestino caminha em frente a uma escola usada como abrigo por pessoas deslocadas em Deir el-Balah, na região central da Faixa de Gaza, em 7 de julho de 2024. Israel realizou ataques aéreos mortais na Faixa de Gaza em 7 de julho, enquanto a guerra entre Israel e o movimento Hamas entrou em seu décimo mês, com combates intensos em todo o território palestino e novos esforços diplomáticos em andamento para conter a violência. (Foto de Eyad BABA / AFP)
(Um menino palestino caminha em frente a uma escola usada como abrigo por pessoas deslocadas em Deir el-Balah, na região central da Faixa de Gaza, em 7 de julho de 2024. Israel realizou ataques aéreos mortais na Faixa de Gaza em 7 de julho, enquanto a guerra entre Israel e o movimento Hamas entrou em seu décimo mês, com combates intensos em todo o território palestino e novos esforços diplomáticos em andamento para conter a violência. (Foto de Eyad BABA / AFP))
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Palestinos deslocados carregam pertences enquanto caminham em frente a um prédio destruído em Deir el-Balah, na região central da Faixa de Gaza, em 7 de julho de 2024. Israel realizou ataques aéreos mortais na Faixa de Gaza em 7 de julho, enquanto a guerra entre Israel e o movimento Hamas entrou em seu décimo mês, com combates intensos em todo o território palestino e novos esforços diplomáticos em andamento para conter a violência. (Foto de Eyad BABA / AFP)
(Palestinos deslocados carregam pertences enquanto caminham em frente a um prédio destruído em Deir el-Balah, na região central da Faixa de Gaza, em 7 de julho de 2024. Israel realizou ataques aéreos mortais na Faixa de Gaza em 7 de julho, enquanto a guerra entre Israel e o movimento Hamas entrou em seu décimo mês, com combates intensos em todo o território palestino e novos esforços diplomáticos em andamento para conter a violência. (Foto de Eyad BABA / AFP))
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Um veículo blindado de transporte de pessoal (APC) do exército israelense se move para tomar posição em uma área próxima à fronteira com a Faixa de Gaza.
(Um veículo blindado de transporte de pessoal (APC) do exército israelense se move para tomar posição em uma área próxima à fronteira com a Faixa de Gaza e o sul de Israel em 2 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo no território palestino entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
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Homens judeus ultraortodoxos se reúnem para um protesto contra uma decisão da Suprema Corte de Israel que exige que eles sejam recrutados para o serviço militar, no distrito de Mea Sharim, em Jerusalém, em 30 de junho de 2024. A maioria dos homens e mulheres judeus em Israel deve servir no exército, mas desde 1948 a comunidade ultraortodoxa, ou Haredi, tem sido isenta do recrutamento para que alguns estudantes possam continuar os estudos na yeshiva. Com o crescimento da comunidade Haredi, o número de isenções aumentou. A nova decisão pode desmantelar o governo de coalizão de direita e levar o país a novas eleições. (Foto de AHMAD GHARABLI / AFP)
(Homens judeus ultraortodoxos se reúnem para um protesto contra uma decisão da Suprema Corte de Israel que exige que eles sejam recrutados para o serviço militar, no distrito de Mea Sharim, em Jerusalém, em 30 de junho de 2024. A maioria dos homens e mulheres judeus em Israel deve servir no exército, mas desde 1948 a comunidade ultraortodoxa, ou Haredi, tem sido isenta do recrutamento para que alguns estudantes possam continuar os estudos na yeshiva. Com o crescimento da comunidade Haredi, o número de isenções aumentou. A nova decisão pode desmantelar o governo de coalizão de direita e levar o país a novas eleições. (Foto de AHMAD GHARABLI / AFP))
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Um jipe militar israelense está estacionado perto de um posto de controle enquanto a fumaça sobe de incêndios causados por foguetes lançados do sul do Líbano, na região da Alta Galileia, no norte de Israel, em 4 de julho de 2024. O Hezbollah do Líbano afirmou ter lançado mais de 200 foguetes e drones explosivos em posições militares israelenses em 4 de julho, enquanto as tensões aumentaram em meio à guerra de quase nove meses em Gaza. (Foto de Jalaa MAREY / AFP)
(Um jipe militar israelense está estacionado perto de um posto de controle enquanto a fumaça sobe de incêndios causados por foguetes lançados do sul do Líbano, na região da Alta Galileia, no norte de Israel, em 4 de julho de 2024. O Hezbollah do Líbano afirmou ter lançado mais de 200 foguetes e drones explosivos em posições militares israelenses em 4 de julho, enquanto as tensões aumentaram em meio à guerra de quase nove meses em Gaza. (Foto de Jalaa MAREY / AFP))
Avanços no longo prazo
Para a Eurasia, a IA deve mudar as guerras de várias formas nos próximos anos. Por um lado, operações combinadas serão mais fáceis, pois a IA ajuda a sincronizar dados e posições de forma mais ágil. Além disso, cresce o aumento da capacidade de projetar cenários e estratégias, e contar a inteligência artificial para tomar algumas decisões. Ao mesmo tempo, poderá haver mais aviões de guerra capazes de voar sem pilotos, e será mais fácil controlar enxames de drones que voam em conjunto. Eles também serão capazes de lidar melhor com ataques técnicos, como interferências nos sinais de GPS.
Por outro lado, a falta de transparência sobre os algoritmos em que a IA se baseia podem levar a erros. "Colocar uma fé cega em um algoritmo pode ser catastrófico se os dados estão corrompidos ou, pior, sabotados", alerta a consultoria. Há ainda um temor de que a IA, usada de forma maligna, possa ajudar a invadir centrais nucleares e roubar segredos técnicos ou, pior, disparar armas.
Armas letais
Já o uso de IA para sistemas de armas autônomas letais (LAWS, na sigla em inglês), ainda é uma realidade mais distante. Essas armas serão capazes de criar estratégias, e conduzir ataques a alvos de forma automática, sem interferência humana. O Pentágono vem deixando claro que defende a decisão humana antes dos ataques, mas ao mesmo tempo não baniu o uso de LAWS de forma completa.
O tema também vem sido debatido na ONU. Em 2023, 152 países defenderam que a Assembleia-Geral crie uma nova regulação sobre as armas letais autônomas. No entanto, quatro países votaram contra a ideia: Belarus, India, Mali e Rússia. China, Israel, Irã e Israel, que investem na tecnologia, se abstiveram.